Há de tudo
ono, sonhos. Sonhos atormentados. Sonhos felizes.
As nossas preocupações e os nossos anseios – tudo se confunde nos tempos de sono.
Há quem prepare meditações, regressões e futurologias individuais e de grupo.
Há quem queira ajudar. Há quem queira conhecer.
Há, também, quem queira lucrar o seu dia. Há quem queira bisbilhotar a sua vida, a dos seus amigos, o que há para além de…
Há quem queira divertir-se. Há quem queira ter passatempos interessantes. Há quem queira ter predominância sobre as pessoas em geral, ou as conhecidas, ou as aflitas e necessitadas.
Há de tudo!
Há capacidade para discernir! Porque mesmo no meio da dor mais profunda, a consciência íntima avisa e defende o ser.
Há capacidade para escolher o ambiente que se vai partilhar.
Mas, também há incapacidades, deficiências e alterações que obscurecem o entendimento e a lucidez.
Há que ter em conta que as deficiências físicas e mentais pertencem ao corpo e à pessoa, não exactamente ao espírito do ser.
Há que ter em conta que todas as situações são razoáveis porque têm uma razão para ser assim, naquela altura e daquele modo para tal indivíduo.
Há que ter em conta que tudo pode mudar com o instante de um clique.
Há que ter em conta a vontade de mudar e de escolher para que nível se decide mudar e que isto se reflecte no mais ínfimo movimento ou expressão.
Há que ter em conta que a intenção já é movimento do ser e que o sonho pode ser liberdade.
- E tu, sonhas sempre o mesmo?