Relacionamentos
Sem promessas, sem compromissos, talvez com responsabilidade…
- A cada um a sua medida, não é?
- Efectivamente. Cada um deve reger a sua vida conforme os seus registos éticos e o melhor que puder acrescentar.
- Hoje, como sempre, as pessoas relacionam-se com toda a variedade possível de compromissos, incluindo o sem compromisso nem promessas.
- Certo, todos têm uma personalidade – a sua ‒ para adequar a cada relacionamento, seja afectivo e íntimo, seja social ou de trabalho.
- Tudo se complica quando a(s) outra(s) parte(s) não compreende(m) do mesmo modo e o conflito surge, assim, mais cedo ou mais tarde.
- Também é certo que as pessoas se vão conhecendo cada vez melhor e o que conhecem pode agradar-lhes ou não.
- Pois é, e isso faz com que se relacionem de modo afectivo com sentimentos diferentes, e que, por vezes, se vão distanciando.
- Tudo isto é lógico e entendível no campo emocional; o que não se entende tão bem são os condicionamentos enganosos que, por vezes, persistem ao longo de anos. Quantas vezes, após uma vida em conjunto, é apenas com o falecimento de um deles que vem à tona todo o emaranhado de enganos sucessivos que se foi organizando aos poucos. Fica então a desolação e a falta de explicação. E há explicações, ou razões, tão díspares quanto a diversidade de personalidades.
- As pessoas irão compreender que não vale a pena o esforço para enganar outrem, seja por interesses, seja por pena ou outra razão e que mais vale viver com a verdade no coração e nos lábios, ditada o mais carinhosamente que for possível em tempo adequado. .
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