Dos sonhos
Nos sonhos estabelecemos uma relação íntima connosco, com os nossos temores e as nossas esperanças mais intrínsecas.
Durante o dia, nos afazeres quotidianos somos uma pessoa mas, no íntimo, quem somos afinal?
Quem poderá dizer que se conhece?
Apenas quem tenta conhecer-se a cada indício instintivo, quem se estuda em cada movimento ou palavra proferida de modo automático.
Apenas quem sonha reconhecendo que está, como personagem, em determinada história – mesmo que o seu aspecto seja diferente do actual.
Aquele que é capaz de se auto-analisar nos momentos de completo esquecimento de si…
- Ora, e como é que isso se faz?
- Pode fazer-se por uma espécie de hipnose em si próprio, querendo com toda a tenacidade saber de si e, sobretudo, com fé em Deus, na capacidade individual de evolução e no enriquecimento pessoal por valores divinos.
.
.
Disse William Shakespeare: Nós somos o tecido de que são feitos os sonhos !
.
.