Vale a pena
Somos cansados ou enérgicos, tristes e deprimidos ou alegres até à histeria, somos relaxados ou cuidadosos…
Então porque não somos equilibradamente isso tudo?
Porque fazemos picos das situações em míseros instantes?
Porque dizemos, e fazemos, algo que pode ferir, sem querer, outros de quem gostamos?
Porque não dizemos, cara a cara, o bem que os nossos mais queridos nos fazem sentir?
Porque acontecem estes momentos de alheamento da nossa sensibilidade sem que saibamos bem porquê?
- Essencialmente, não deixamos que um amor, mais carinhoso e equilibrado, o amor que dá paz interior, possa harmonizar nosso íntimo com tudo o que acontece no exterior.
- Mas o amor não é precisamente esse desequilíbrio, sentir que podemos tudo de um dia para o outro, sentir que nada importa a não ser nós e quem amamos, seja namorado, filho?
- AMOR é equilíbrio, paz, sentir que os outros não interferem connosco e que têm o seu próprio nível de desenvolvimento.
- Mas às vezes somos muito magoados, e nem fizemos nada para provocar isso. Há filhos que magoam e até maltratam os pais seja por eles, seja pelo vício neles…
- Assim como há pais que maltratam os filhos, e maridos às mulheres, enfim, o mais forte ao mais fraco.
- Continuamos na lei geral da natureza, não é?
- Continuamos a seguir a natureza do que somos. Mas podemos escolher o que seremos amanhã e vigiar nossos pensamentos antes de se concluírem nas palavras que dizemos ou nas acções que perpetuamos.
- Podemos escolher ser melhores, como quem escolhe um curso a tirar?
- Custa é muito, muito mais, em esforço de vontade e a transformação completa pode durar mais que os gerais 5 anos.
- E vale a pena?
- Vale!
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Disse Ernest Renan: Os golpes da adversidade são terrivelmente amargos mas nunca estéreis !
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