A Ignorância e a cultura
A ignorância e a cultura perfazem parte muito importante da vida do indivíduo.
Mais de metade das tentativas para fazer algo melhor, ou sequer fazer algo de novo, dependem do nível cultural do trabalhador.
E, quando falamos aqui de cultura não pensamos, apenas, na chamada cultura de colarinho branco ou na cultura de gabinete, mas nos conhecimentos que a pessoa tem e adquiriu face ao seu trabalho e modo de vida.
Não falamos da cultura simplesmente teórica, mas naquela que reúne teoria e prática.
Trabalhar à toa, ou trabalhar com conhecimento do que se está a fazer são modos diferentes de trabalhar e de encarar o labor no percurso da vida pessoal.
O trabalho é para o indivíduo fonte de independência financeira, mas também fonte de conhecimentos e saber.
Através do conhecimento podem melhorar-se performances de trabalho, equipamentos e produtos finais.
Através da cultura adquirida o indivíduo projecta a sua personalidade em novos moldes de ser e viver.
Todo e qualquer trabalhador poderia observar melhor o que está efectivamente fazendo, durante oito a dez ou mais horas por dia, de modo contínuo e, a partir daí, deveria poder elaborar planos estratégicos mais variados e melhorados em relação àqueles que tem que suportar quotidianamente.
Depois é uma questão de oportunidade – oportunidade de encontrar uma chefia, ou um patrão, disponível para aceitar novas ideias (de preferência sem a responsabilidade das oscilações de custos) ou oportunidade para formar a sua própria empresa.
Obviamente que essas novidades devem levar em conta os custos e a realidade que se vive, senão em vez de promoverem o trabalhador e o ramo de produção, apenas promovem uma rápida derrocada.
A noção dos termos da época económica que se vive é de extrema importância, porque sem estes conhecimentos quaisquer outros não têm validade para o presente.
Isto é, elaborar planos que prejudiquem mais do que favoreçam, não produzem bem-estar a ninguém. Mesmo que tais planos sejam valiosos em futuro próximo.
Cultura e conhecimentos têm os itens de validade, individual e social, conforme o mercado onde se vão equacionar com a actualidade desejável.
Ver o trabalho de forma construtiva para a cultura individual, forma melhores pessoas e melhores trabalhadores.
.
.
.
.
.