04
Out09
Augusto Cury # A arte de ouvir
eva
Marido e esposa dormem na mesma cama e respiram o mesmo ar, mas são dois estranhos que pensam que se conhecem bem. Pais e filhos também repetem a mesma história, sendo frequentemente belos grupos de estranhos.
Não sabemos penetrar nos sentimentos mais profundos das pessoas. Sempre oriento psicólogos e educadores para que nunca deixem de conversar sobre as ideias mais áridas que permeiam as vidas das pessoas, mesmo aquelas ligadas ao suicídio. Aparentemente, parece não ser confortável falar sobre esse assunto, mas dividir os sentimentos é importante e aliviador. Um diálogo aberto pode prevenir o suicídio e traçar algumas estratégias terapêuticas.
Um dia, após proferir uma palestra sobre o funcionamento da mente e sobre as doenças psíquicas, uma coordenadora educacional disse-me, com lágrimas nos olhos, que se tivesse ouvido esta palestra anteriormente teria evitado o suicídio de uma aluna. A aluna queria conversar com ela, mas a coordenadora não pensou que a aluna estivesse tão deprimida, embora revelasse um comportamento estranho. Por isso, deixou para um dia posterior a possibilidade de diálogo. Não deu tempo; a jovem se matou.
Precisamos aprender a penetrar no mundo das pessoas. A arte de ouvir deveria fazer parte de nossa rotina de vida. Todavia, pouco a desenvolvemos.
Somos óptimos para julgar e apontar o dedo para a falha dos outros, mas péssimos para ouvi-los e acolhê-los. Para desenvolver a arte de ouvir é preciso ter sensibilidade, é preciso ouvir aquilo que as palavras não dizem, é preciso escutar o silêncio...
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Não sabemos penetrar nos sentimentos mais profundos das pessoas. Sempre oriento psicólogos e educadores para que nunca deixem de conversar sobre as ideias mais áridas que permeiam as vidas das pessoas, mesmo aquelas ligadas ao suicídio. Aparentemente, parece não ser confortável falar sobre esse assunto, mas dividir os sentimentos é importante e aliviador. Um diálogo aberto pode prevenir o suicídio e traçar algumas estratégias terapêuticas.
Um dia, após proferir uma palestra sobre o funcionamento da mente e sobre as doenças psíquicas, uma coordenadora educacional disse-me, com lágrimas nos olhos, que se tivesse ouvido esta palestra anteriormente teria evitado o suicídio de uma aluna. A aluna queria conversar com ela, mas a coordenadora não pensou que a aluna estivesse tão deprimida, embora revelasse um comportamento estranho. Por isso, deixou para um dia posterior a possibilidade de diálogo. Não deu tempo; a jovem se matou.
Precisamos aprender a penetrar no mundo das pessoas. A arte de ouvir deveria fazer parte de nossa rotina de vida. Todavia, pouco a desenvolvemos.
Somos óptimos para julgar e apontar o dedo para a falha dos outros, mas péssimos para ouvi-los e acolhê-los. Para desenvolver a arte de ouvir é preciso ter sensibilidade, é preciso ouvir aquilo que as palavras não dizem, é preciso escutar o silêncio...
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de Augusto Cury in "Análise da Inteligência de Jesus"
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Disse Augusto Cury: Somente os fortes conseguem admitir as suas fragilidades!
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