Avô, tu ainda estudas?
Aparecem vários volantes num painel enorme junto de um vidro – pára-brisas – enormíssimo. Gigantesco!
Somos vários ali acomodados e com possibilidade de ver as zonas e paisagens por onde vamos passando.
Ouve-se conversar, mas não se percebe a conversação.
Parece que atravessamos, agora, uma zona minada, porque vêem-se explosões um pouco por todo o lado.
Não, afinal não são explosões… são… parecem astros luminosos que passam e iluminam tudo à volta. Por isso dá ideia de explodirem.
Não é noite, mas está escuro e essas luzes dão jeito para perceber por onde vamos. Ouvem-se trocas de informação sobre o trajecto e as tarefas.
Depois… bem, depois…
- Avô, não podes parar agora, conta-me o resto.
- Mas estou um pouco ensonado e cansado, por isso vou abreviar. Depois, chegaram a uma terra muito bonita e foram directamente para o edifício Escola ouvir as aulas. Era um edifício branco e importante.
- Mas, mas… estou de férias. Todos estamos de férias, como é que eles vão ter aulas?
- Porque é sempre bom tempo para estudar, todo o ano e todos os anos até ao fim da vida.
- Tu ainda estudas?
- Claro que sim, senão como saberia actualizar-me com as notícias e descobertas do mundo, com os gostos dos mais jovens e com os teus quando estás cá em casa?
- Ora!
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Imagem retirada da net
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