Realização profissional
Uma avenida larga, ladeada por edifícios altos e branquíssimos.
Somos ínfimos perante a sua grandiosidade.
Apetece voar para alcançar as janelas do alto. São majestosos na altura e no estilo das fachadas, de traços simples e, até, austeras.
São construções de linhas direitas, sem abóbadas ou quaisquer formas redondas – esquadrias perfeitas.
As portas são igualmente altas e de forma rectangular. Todas as medidas são equilibradas, nem desmesuradamente altas nem largas.
Pequenos ali – só nós!
Parecemos um grupo de peregrinos com guias que não nos deixam perder no que, afinal, é uma cidade de cultura e trabalho esmerado.
As conversas resumem-se a falar do que é útil para entreajuda e para objectivos finais.
O tempo para as tarefas, ali, deve valer ouro, porque não há desperdício.
Todos os momentos são cotejados e aproveitados.
Não! Não é nenhuma prisão. É vontade de trabalhar o melhor possível e de conhecer o trabalho que se faz ou irá ser feito.
- Então é realização profissional sem competição?
- Será realização profissional e pessoal, pois nota-se bem o gosto pelo saber e dar o melhor de si, de modo constante.
- Onde é isso?
- Não consigo explicar mas, às vezes, é possível chegar-se lá num instante…
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Disse Simon Vinkenoog: O que sou não passa de uma preparação do que serei !
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