A outra razão
A ilusão de ver uma realidade que não existe.
Depois, vive-se intensamente, emocionalmente, todos esses cenários, toda essa representação.
As pessoas e as coisas são postas num palco e passam à nossa vista como um filme.
Assim como se algo atirasse poeira para os nossos olhos.
Só vemos esse pó no ar e começamos, por isso, a tratar dos nossos olhos, como se eles tivessem algum mal-estar.
Não conseguimos ver que a poeira foi lançada por outras razões que escapam à nossa compreensão.
Então, se pudermos ter a atitude certa, a atitude de correcção, faremos como num exercício e trataremos dos olhos sabendo que é só uma impressão passageira e que a razão do seu lacrimejar e mal-estar é outra.
E, mansamente, vamos procurar a outra razão - a razão primeira - como quem destapa uma caixa cheia de coisas.
Observando cada coisa vamos descobrindo a nossa realidade.
A realidade por trás das coisas vãs.
E deixamos o transtorno da ilusão para escolher uma emoção simples, como a paciência ou a compaixão.
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Imagem retirada da net
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