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Ajudei, como psiquiatra e terapeuta, diversas pessoas das mais diferentes condições socioeconómicas e de várias nacionalidades. Percebi que, embora gostemos de nos classificar e de nos medir pelo que temos, todos nós possuímos uma sede intrínseca de encontrar as nossas raízes como ser humano. Os prazeres mais ricos da existência, tais como a tranquilidade, a amizade, o prazer de viver, o diálogo, a contemplação do belo, são conquistados pelo que somos e não pelo que temos. Infeliz é o homem que só consegue ser rodeado de pessoas pelo que tem e não pelo que é.
A fábrica da fama e da hierarquia social é psicologicamente doentia. O actor mais prestigiado de Holywood tem ou deveria ter tanta dignidade quanto um habitante das favelas do Rio de Janeiro. O homem mais rico do mundo, classificado pela revista Forbes, assim como o mais miserável dos africanos, possui os mesmos fenómenos inconscientes que financiam gratuitamente a construção da inteligência. Gostamos de ser diferentes e de estar acima dos outros, mas no cerne da alma somos muito mais iguais do que imaginamos.
Quem consegue perceber que acima de nossas contas bancárias, de status social, de cultura, somos simplesmente seres humanos, está abrindo uma janela para ver a vida sob outra perspectiva. Mesmo que estejamos doente, angustiados, deprimidos, tensos, ansiosos e encarcerados no território da emoção, nunca deveríamos esquecer-nos de que nada neste mundo pode tirar a dignidade de ser um ser humano, único e insubstituível. Toda a pessoa que se sente diminuída, inferiorizada, incapacitada, esgota a sua motivação de viver, esfacela a sua capacidade de superação e abandona a si mesma na trajectória existencial.
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Aqueles que atravessaram o caos da depressão, da síndrome do pânico, dos transtornos obsessivos e conseguiram superá-los, tornaram-se realmente mais belos por dentro, mais sábios e capazes de ajudar os seus semelhantes.
Do mesmo modo, os que passaram pelo caos da farmacodependência, incluindo o alcoolismo, e reescreveram a sua história, hastearam a bandeira da liberdade no território da emoção. Tornaram-se mais ricos, afectivos e socialmente solidários. Porém, infelizmente, a maioria fica pelo caminho, destrói literalmente a mais cara de todas as liberdades, a liberdade de pensar e de sentir. Ser livre e feliz, em detrimento das nossas turbulências, não deveria ser um jargão psicológico, mas o destino de todo o ser humano.
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