15
Fev09
Vida depois da Vida na cultura ameríndia
eva
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Não temas a morte nem a sua aparência aterradora, definitiva, consequência do terror do homem e da sua ansiedade perante o mistério da desaparição. Os sábios alcançaram estas outras paisagens por detrás do jogo das aparências. Mergulharam no interior do Rio. Sabem que não há morte mas transformação de mundo.
O defunto realiza uma mudança espiritual, como sucede com a serpente do deserto que abandona a pele antiga, morta e ressequida, e recupera um corpo novo
A morte é uma metamorfose, como o ensina a mudança das estações, o retorno do sol após as neves de inverno. Tens de preparar o teu espírito para a metamorfose, tal como o aguioto das montanhas que abandona o ninho, vacila no vácuo sem compreender, empurrado pelas forças poderosas da Vida, abre as asas e torna-se uma águia.
Tudo no universo sofre a lei da transformação, da metamorfose. Nada está alguma vez excluído do Grande Jogo que não pára de rodopiar, nada é posto definitivamente no exílio. As coisas nascem, crescem, desaparecem e retornam com o mesmo movimento infinito de amor. Nada jamais se quebra ou se separa. As coisas falam eternamente umas com as outras, sem ter em conta o tempo nem o espaço.
Não temas a morte nem a sua aparência aterradora, definitiva, consequência do terror do homem e da sua ansiedade perante o mistério da desaparição. Os sábios alcançaram estas outras paisagens por detrás do jogo das aparências. Mergulharam no interior do Rio. Sabem que não há morte mas transformação de mundo.
O defunto realiza uma mudança espiritual, como sucede com a serpente do deserto que abandona a pele antiga, morta e ressequida, e recupera um corpo novo
A morte é uma metamorfose, como o ensina a mudança das estações, o retorno do sol após as neves de inverno. Tens de preparar o teu espírito para a metamorfose, tal como o aguioto das montanhas que abandona o ninho, vacila no vácuo sem compreender, empurrado pelas forças poderosas da Vida, abre as asas e torna-se uma águia.
Tudo no universo sofre a lei da transformação, da metamorfose. Nada está alguma vez excluído do Grande Jogo que não pára de rodopiar, nada é posto definitivamente no exílio. As coisas nascem, crescem, desaparecem e retornam com o mesmo movimento infinito de amor. Nada jamais se quebra ou se separa. As coisas falam eternamente umas com as outras, sem ter em conta o tempo nem o espaço.
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in “Sabedoria Ameríndia”
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in “Sabedoria Ameríndia”
Prefácio e organização de Jean Paul Bourre
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Diz a Cultura Ameríndia: Os funerais não são uma festa fúnebre, desesperada. Servem para acompanhar a viagem do defunto e para preparar o seu regresso !
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Diz a Cultura Ameríndia: Os funerais não são uma festa fúnebre, desesperada. Servem para acompanhar a viagem do defunto e para preparar o seu regresso !
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