01
Dez08
Possibilidades
eva
Músicas, sem letras e de suaves melodias embalam-me nestes dias.
Às vezes preciso destes sons – mais melodia, menos canção.
O mesmo acontece com as plantas, às vezes mais flores, outras mais plantas verdes.
Umas vezes mais arranjos de casa, outras vezes mais no exterior, os arbustos e as árvores.
Às vezes é necessário variar e aproveitar as possibilidades de melhorar ou modificar tão-somente os dias e os interesses.
Mas os sentimentos ficam e perduram quase, diria, eternamente.
- Que dizer, então, dos que não conseguem sentir nada, de tão empedernidos ou sofridos que estão? Porque há muitos que não sentem ainda nada pelos outros, mas apenas alguma coisa, talvez, por si mesmos. Ou há os que não sentem nada porque secaram – como seca uma fonte – ou acham que se gastaram e já não lhes é possível sentir mais nada. E refugiam-se muitas vezes na solidão, porque têm medo de sofrer outra vez ou porque se sentem incompreendidos. Mas também há os que ultrapassam estes todos e vivem alegremente a vida a cada dia, a cada hora, na esperança que o amargo desapareça e a doçura dos bem-quereres venha, qualquer dia, inundar a sua vida.
- Ora aí está – a felicidade de viver. Pacatamente, desejando o melhor e recebendo com carinho tudo o que a vida lhe reserva. Para o desagradável têm paciência infinita, para o agradável, a vontade de não perder um instante, aproveitar e lembrar sempre que possível.
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Às vezes preciso destes sons – mais melodia, menos canção.
O mesmo acontece com as plantas, às vezes mais flores, outras mais plantas verdes.
Umas vezes mais arranjos de casa, outras vezes mais no exterior, os arbustos e as árvores.
Às vezes é necessário variar e aproveitar as possibilidades de melhorar ou modificar tão-somente os dias e os interesses.
Mas os sentimentos ficam e perduram quase, diria, eternamente.
- Que dizer, então, dos que não conseguem sentir nada, de tão empedernidos ou sofridos que estão? Porque há muitos que não sentem ainda nada pelos outros, mas apenas alguma coisa, talvez, por si mesmos. Ou há os que não sentem nada porque secaram – como seca uma fonte – ou acham que se gastaram e já não lhes é possível sentir mais nada. E refugiam-se muitas vezes na solidão, porque têm medo de sofrer outra vez ou porque se sentem incompreendidos. Mas também há os que ultrapassam estes todos e vivem alegremente a vida a cada dia, a cada hora, na esperança que o amargo desapareça e a doçura dos bem-quereres venha, qualquer dia, inundar a sua vida.
- Ora aí está – a felicidade de viver. Pacatamente, desejando o melhor e recebendo com carinho tudo o que a vida lhe reserva. Para o desagradável têm paciência infinita, para o agradável, a vontade de não perder um instante, aproveitar e lembrar sempre que possível.
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Escultura de Louise Nevelson
Imagem retirada da net
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Disse Albert Einstein: Evitar a felicidade com medo de que ela acabe, é o melhor meio de se tornar infeliz !
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