As Virtudes
Ahh! As virtudes…
A virtude de bem trabalhar, de bem se dedicar às suas responsabilidades e aos outros.
A virtude de bem desempenhar as suas tarefas em geral ou uma em particular.
Até se ouve dizer «virtuoso» no piano ou no violino, etc., quando considerado excepcionalmente bom.
Enfim, seja na pintura, ou em qualquer demonstração artística em que a qualidade impera, há virtude.
Ou na cultura agrícola de um produto que atinge a qualidade da perfeição, etc. etc.
Outras vezes a designação aparece relacionada com a personalidade do indivíduo.
Em todos os casos, a virtude significa aperfeiçoamento, dignidade, ética – enfim, uma súmula de valores e méritos.
Em todas as situações, também, as virtudes são sinónimo de liberdade.
Liberdade da pessoa em relação ao mundo que a rodeia.
Liberdade em relação a todos os pormenores fúteis que importam e, demasiadas vezes, preenchem as nossas vidas.
Liberdade em relação a hábitos comuns.
Liberdade, ainda, em relação ao dinheiro – não para gastá-lo de qualquer modo. Mas por não se lhe dar mais importância que a de poder pagar estritamente o necessário, não ficando a dever nem, com isso, prejudicar outrem.
Liberdade de tudo, até de si mesmo, e pugnar para ser o melhor possível, sem pensar noutro resultado que não seja a sua franca dedicação de sentimento e habilidade.
Virtude é a elevação do EU.
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Imagem retirada da net
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