Rosas
Rosas e rosas caem naquelas salas, elevando-se depois pelas ruas em redor de modo a voarem e a não tocarem o chão.
São rosas de muitas cores em todos os tons claros imagináveis e vão espalhando no ar o seu perfume tão típico.
As pessoas olham admiradas e as rosas, então, como que dançam um pouco por todo o lado.
E vão voando, voando, ora baixo ora a meia altura.
Algumas voltam para o céu que as lançou, todo azul claro e bem iluminado pelo Sol.
Por onde estas rosas passam dão a sensação de leveza, paz, bem-estar com a vida sem mais importarem as agruras, mas os perfumes.
As pessoas continuam admiradas e algumas tentam apanhá-las.
Mas elas não parecem ser deste mundo e estarem apenas de visita, porque antes de as agarrarem as rosas desaparecem no ar.
- Que bom seria se tudo fossem rosas à nossa volta!
- Nessa altura só faltaria sermos nós as rosas, por dentro ou no nosso interior.
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Disse Bertrand Russell: O que se pretende despertar não é a vontade de crer, mas a de encontrar, o que é exactamente o oposto !
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