A força das palavras
Há palavras que têm uma força intrínseca.
Umas dão-nos a sensação de algo bom, outras nem por isso e outras, definitivamente, não ousamos pronunciar.
As sociedades e os novos costumes trocaram palavras como avós, pai, mãe, irmãos, pelos nomes próprios de cada um.
A palavra Deus – para os religiosos – é muitas vezes substituída por outras que se consideram equivalentes.
Mas não são!
Alguém entoava um louvor a Deus e, no meio das suas orações de graças, viu aparecer um ancião que lhe perguntou porque louvava assim a Deus.
O outro explicou as suas razões e começaram a conversar ali mesmo, sentando-se e acomodando-se o melhor que podiam, ao ar livre.
Conversaram dos seus bons desejos para a vida, para as famílias, para o futuro, enfim.
Ao mesmo tempo que conversavam o céu foi mostrando novas colorações que se desfolhavam – digamos assim – ao aparecer entre as nuvens.
Nuvens que pareciam comandar o surgimento desses outros céus no grande céu.
- E não vieram tocar trombetas?
- Quem?
- Os anjos do costume…
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Disse Epicuro: Faz tudo como se alguém te contemplasse !
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