Humildade e serenidade
Humildade e serenidade – duas virtudes que me segredaram.
Devem ser mesmo virtudes, porque neste frenesim do dia a dia, ter alguma virtude é milagre.
Mas é verdade verdadinha que se tivermos a humildade de não responder a provocações, a «desconversa» acaba logo ali, sem mais delongas nem arrependimentos de falar coisas que não são para se falar, ou até, que nem sequer se sentem. São simples palavras que saem numa torrente destrutiva.
- Pois são, e geralmente fazem muito mais estragos que o alívio do «despejar o saco».
- Ás vezes é isso mesmo. Acumulamos ressentimentos que formam uma montanha de azedume.
- E somos nós as principais vítimas, porque esse azedume desliga-nos da vontade de viver e da alegria. Não estão em causa as razões, mas o mal-estar que se constrói – até por estar convencido de ter razão.
- A dignidade não se ofende com as falsas acusações. Ofende-se com as verdadeiras. É preciso, isso sim, estar atento para confirmar se os ressentimentos não são o sentimento do que já fomos.
- Isso, ohh! Tanta vez é isso.
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Karen Yurkovich - Open Arms
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Diz um Provérbio chinês: Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça !
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