ormindo

Passam-se horas e horas

Da monotonia dos dias

Ou a descansar do cansaço

Mental e doentio

Físico e real

Dormindo

Podemos dormir ou sonhar

Acordar ou continuar em dormência

Sobrevivendo

Dormindo

Podemos resolver problemas

Que a mente acordada não observa

Dormindo

Perfazemos uma parte

Do nosso tempo de vida

Dormindo

Podemos sempre ser úteis e benéficos

Ao tempo em que estamos acordados

Pois dormindo

Vivemos doutro modo acordados.

oje

Mais que ontem

Preparando os dias que virão

Enformando o futuro

Hoje

Ciente de tanta

E boa responsabilidade

Vou trabalhando

Vou falando

E calando

Hoje

Aprendendo os novos sons

Da fala e do silêncio

Hoje

Entendendo novas vibrações

Coloridos e funções

Do ar, da terra e da água

Em nós

Hoje

Percebo melhor o planeta

Os outros

E sobretudo

Hoje

Entendo-me, percebo-me

Hoje

Posso ser o meu futuro

Ainda hoje.

éu azul, ar morno

É manhã de Verão

Outros ritmos, outras músicas

Rotinas desembaraçadas

Roupas leves e risos

O poder do Sol

No físico e na mente

Céu azul, ar morno

O poder do Sol

Na terra, nas gentes

São as flores, os frutos

Comida abundante

Na terra que escalda

Céu azul, ar morno

O poder do Sol

Uma festa da vida!

- lha as notícias! Mais um desentendimento, mais uma guerra a chegar.

- Ainda não as percebi! Que temos nós com o desacordo de dirigentes, partidos, etc.? Nós vivemos do nosso trabalho, do nosso esforço em cada dia para conseguir comer e garantir algo de bem a uma família que constituímos. Apesar de não pedir opinião aos que geramos.

- Bem, há filosofias religiosas que dizem não ser bem assim. Que há um espírito em cada um e que esse, tudo sabe e conhece em outro nível de entendimento.

- Hã?! Bem, mais uns itens a acrescentar… Mas, voltando ao assunto da guerra…

- Pois sim, acho que os pretensos entendidos desses assuntos mais deveriam esforçar-se por evitar as guerras e toda a destruição que trazem, anos a fio, e esforçar-se em construir a paz e… sentimentos de paz e… dignidade em todo o globo.

- Acho que nessa altura a Terra poderia acrescentar ao nome Terra e paraíso em berlinde celeste.

- Eheheeh! Seria uma felicidade, oh sim! 

lha em teu redor

Que vês?

Horror, temores, medos

Subjugação

Olha em teu redor

Que vês?

Orgulho, alegria doentia

Relaxe moral

Olha em teu redor

Que vês?

Céu azul, pensares positivos

Entre-ajuda

Olha em teu redor

Que vês?

Se nada vês

Observa melhor

E olha novamente em teu redor

Que vês?

- nda! Mexe-te! Vamos!

- …

- Andaaaaa!

- …

- Que fazes? Mexe-te, não ouviste?

- …

- Estás a rezar?

- … … pronto. Posso ir.

- Estavas a fazer o quê, precisamente?

- Estava em prece. Estava a pedir ajuda para…

- Estavas a pedir um empréstimo de qualquer coisa que deverias tu fazer, é o que era!

- Mas como não sei como fazer algumas coisas eu resolvi pedir ajuda ao Divino para conseguir…

- Fazer o que não foste capaz!

- Bem…

- E que tal agradecer o que tens?

- Eu agradeço e peço ajuda para o que preciso. Sim, tens razão! Sozinha nem sempre consigo fazer o que me compete.

- Bem, pelo menos não pediste para fazer as tuas vontades e que os teus desejos se cumpram…

- Posta assim a questão, já não sei bem o que pedi, até estou baralhada. Pelo menos agradeci…

- Já não está mau, que há quem tenha uma fé só para pedir…

- Bem, há de tudo e tudo deve ser respeitado dentro dos parâmetros da dignidade interpessoal.

- Ihhhhh!!!!!

- ou à praia!

- Para quê?!

- Hã?

- Para quê vais à praia se temos tudo igual, um solário, uma piscina, cama para estender, jardim, etc. Que mais queres?

- Bem, quero ir à praia com os meus amigos e sujar-me na areia, molhar-me na água gelada e… ah! sim, perder horas encafuada num carro em fila para chegar lá. Dizem que é uma autêntica aventura!

- Por isso mesmo é que nós temos tudo aqui e com todo o conforto.

- Ah! Mas isto não tem a graça que oiço dizer…

- Pronto, então vai…

- Hummm… Estás a pensar em quê?

- Estou a pensar como as coisas se interpretam de modo diferente. Quantos não gostariam de ter conforto! Quantos são escravizados todo o resto de suas vidas em troca dum saco de batatas, ou míseras moedas, que darão conforto à família restante, se calhar, por uns dias apenas...

- Ora, afinal, qual é o preço do conforto? - Essa é a tua ideia, ou não é?

- onheces isso?

- O quê ‘migo?

- O que está tocando, ora!

- Nem pensar, nem oiço. Estou habituado ao silêncio e gosto!

- Que pena, gostaria de gravar…

- Procura e encontrarás! – não é o que dizem?

- Pois, pois dizem… Ah, disseram agora quem é e o nome. Assim sim!

- Pronto, agora podemos ir?

- Sim, sim. Estou despachado e com mais um item para estudo.

- Não te fartas de estudar?

- Nunca. Não chegaria ao que sou sem estudar, estudar constantemente.

- Eu nem gosto de ler!

- Dizem que é da diferença que se completa o mundo…

- Talvez. Será… será… tenhamos esperança no futuro e na humanidade.

ida dedicada ao amor

Amor como compaixão

Caridade e benevolência

Vida dedicada ao amor

A jogos de cama e mesa

Luxúria e excessos

Vida dedicada ao amor

Em romance angelical

Constituindo família

Em vidas simples e amorosas

Vida dedicada ao amor

Amor de vida!

ives, vivemos

No mesmo lugar

No mesmo prédio e bairro

Vives, vivemos

De modo semelhante

As mesmas culturas

Na mesma época

Vives, vivemos

Nem nos conhecemos

E, se calhar, nada sabemos…