Véspera de Ano Novo
qui estou
Estou pr’aqui
Vou ali
Já cheguei
Chegámos todos, afinal!
Pois, é isso é
Todos chegamos lá
Onde devemos estar
Fazendo o que podemos
Vou ali
E já venho…
Aqui estou novamente
E vou andando à frente…!
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qui estou
Estou pr’aqui
Vou ali
Já cheguei
Chegámos todos, afinal!
Pois, é isso é
Todos chegamos lá
Onde devemos estar
Fazendo o que podemos
Vou ali
E já venho…
Aqui estou novamente
E vou andando à frente…!
Ruas vazias e lixo a transbordar
Mesas com fartura para uns
Nem mesa sequer para outros
Na desigualdade vamos prosseguindo
Sem olhar para trás
Pela igualdade muitos gritam
Mas os que dela precisam mesmo
Não têm voz
Estão apáticos no sentir
Que sem ser lixo
Também transbordou
E em silêncio
Continuam a sobreviver…
antos planos e projectos amistosos. Outros ambiciosos, simplesmente.
Felizmente que pretendemos algo melhor cada ano. Pois a esperança sustém o indivíduo em cada vicissitude mais áspera.
Felizmente que olhamos mais além do horizonte de cada dia.
Seja a sensatez a orientadora de tudo em nossas vidas, deixando umas pitadas de tempero com a realização de desejos simples. Daqueles que aquecem por dentro e não prejudicam ninguém, nem a honestidade em nós.
Seja a esperança o apontar da renovação magnânima de cada ser.
A fraternidade entre todos os seres e o planeta que nos dá guarida seja possível além dos desejos ambiciosos, além dos interesses imediatos.
Todos temos lugar, todos temos possibilidades melhores.
Convém enquadrar com harmonia o desenvolvimento de todos e de cada um, de cada espécie e de cada projecto pelo bem comum.
Convém olhar mais longe, além da linha do horizonte de cada dia.
Igualmente convém não esquecer o momento que se está vivendo, porque a seguir já passou outra oportunidade de Ser.
m festas, no meio das gentes ou sozinho
Em nevoeiro ou ao Sol brilhante
Em tristeza macambúzia ou alegria estonteante
Em drama vivido em desespero ou em esperança viva
Somos pessoas simplesmente em direcção de progresso
Em níveis desnivelados de evolução
Em busca da felicidade por instinto
Passivos perante a felicidade por intuição
Serenos no deambular por novos mundos
Quando encontramos a felicidade em nós mesmos.
ada macaco no seu galho!
Cada um na sua categoria, especialidade…
E se não há especialidade alguma, que fazer?
Fazer nada ou fazer de tudo ou ir aprender mais.
Importa adaptar-se às circunstâncias que vão surgindo.
Importa a integridade de ser.
Importa o exemplo de conseguir.
E os meios que se agarram para isso.
Importa… então… ser!
Com simplicidade e devoção ao Bem e à Paz.
çúcar, ovos, farinha
Água e leite
Forno e temperatura
- Sai um bolo!
Com os ingredientes adequados
Conseguem-se alguns produtos
E sem os componentes habituais
Também
A imaginação é útil
Para inventar
Imaginar à toa é ilusão
Viver a realidade
É mister de coragem
E empreendimento
Quando a realidade não agrada
Desespera até…
Viva-se um momento
A cada vez
Só para esse às vezes há coragem
O valor do tempo presente
E nessa disciplina
Avança-se
Sensatamente em si.
qui, quando, porquê
Perguntas tu
Questiono eu e muitos
Não é preciso saber
Nada é tão exacto assim
Apenas ajuda a disciplinar
A viver bem com os outros
Sem perder tempo
Tempo, um bem precioso
Que nem existe
É uma medida – um produto
Produto da mente
Mas todos os produtos podem ser úteis
Se os quisermos usar
Para o bem
O Bem é uma fronteira para atingir
E ultrapassar e continuar
Infinitamente no Bem.
ias de Sol
Dias de chuva e vento
Dias radiosos de luz
Dias abençoados de amor familiar
Horas de quietude
Instantes de preocupação e de beatitude
Tudo importa
Tudo é válido
Saibamos viver o presente
Com a melhor intenção
Com a maior esperança
De que o paraíso de ser
Está já no Sagrado de nós.
no passado
Tempo presente
Dias do futuro
Assim são nossos pensamentos
Nossas emoções e projectos
O hoje é fruto do ontem
O amanhã será resultado do hoje
Aproveitar as oportunidades que cada hora
Cada instante nos permite
Para melhorar nosso futuro
Para criar nossa felicidade
É também a serenidade de saber ser.
- icamos aqui. Que dizes?
- Digo que é um lugar tão lindo como a paisagem que se vê deste declive.
- Mas precisamos ter atenção porque agora este lugar é reserva de caça e podem aparecer os caçadores a qualquer momento.
- Ohhh!
- Isto é, há dias específicos para caçar mas muitos não sabem em que dia estão…
- (risos)
- Não é brincadeira, temos que estar com atenção pois podemos apanhar com um tiro, sem querer.
- Mas podemos ouvi-los ao longe, não é?
- Em princípio sim, mas este lugar funciona como um miradouro para verem as vítimas da sua caça desfrutando cada instante da vida que têm.
- Ou seja?
- Ou seja, eles chegam aqui em completo silêncio para observarem o melhor possível.
- Óptimo, assim não atacam ninguém!
- Eles, em princípio não nos atacam, podem é disparar ao que se move sem perceber bem a quem.
- Pois! Já ouvi falar de que por vezes atingem-se uns aos outros, se juntarem vários grupos com desconhecimento dos diferentes itinerários.
- Pois sim! Muitas coisas inesperadas e dramáticas acontecem a quem tem uma arma de fogo, em vez de paz na sua mão.
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