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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

31
Mai11

Solidão

eva

- inguém está sozinho!

- Pois eu sinto-me só.

- É impressão! Sensação de estar separado dos demais ou por depressão ou por diferença de ideologias.

- Hã?

- Sim, é bom aceitar a vida qual ela se apresenta.

- Hã?

- Devemos lutar pelo melhor que podemos fazer, estudar e melhorar nossa vida.

- Sim, com certeza.

- A solidão é apenas ilusão.

- Hã? Não é não. Estou sozinho aqui porque o carro avariou e não consigo encontrar ajuda.

- Ah! Já podia ter dito que era essa solidão.

- Hã?

- Evitaria tanto discurso.

- Ah! Isso sim. Poderia ter logo ajudado e telefonar para um reboque ou oficina directamente. Mas, pronto, gosta de falar, de dizer coisas constantemente não é?

- Pois é, é. Sabe porquê?

- Para eu mesmo não sentir a solidão?

- Ah! Sim, sim. Tal e qual!


30
Mai11

Bandeiras

eva

andeiras

Bandeiras das nações

Bandeiras de paz

Bandeiras de reclamações

Bandeiras de amor!

Tanta confusão

Entre emoções e princípios

Entre princípio e fim

Entre objectivos e vontades momentâneas.

Tanto desperdício de dias e horas

Tanto aproveitamento

De cada momento

Mesmo dum instante.

Tanto que por aí há

De mau e de bom

Tudo é evolução

Quando se ultrapassa

Quando chegamos a ver

A luz

Quando se abre o pórtico

O portal de luz

Então nada mais importa

Que não seja

Ser digno de usufruir

Desse lugar de luz

Ou de outros tais.

Nada mais importa

Que não seja isso traduzir

Para todos

Os que ainda não conseguiram vê-la

Em sua vidas

Ver a Luz.

 

29
Mai11

Somos felizes?

eva

om dia à vida!

Bom dia a ti e a mim!

Bom dia às águas, às terras e aos ares. Aos planetas e ao Universo.

Bom dia!

- Olha, não aconteceu nada!

- E que querias que acontecesse? Que te respondessem?

- Pois, algo assim… ver estrelinhas, luzes, fogo de artifício… anjos…

- …?

- Não é o que dizem?

- Dizem muita coisa e…

- Então o que achas que acontece?

- Acho que faz bem a cada um avaliar os bens que tem. Não há guerra por aqui, o ar não tem radioactividade por aí além. Enfim, vai havendo paz em tudo. É bom avaliar isso. Comparado com outros temos problemazinhos, sem derrocadas de terra nem inundações.

- Somos felizes?

- Temos condições para tentar sê-lo intimamente. E para intimamente ajudar outros a sê-lo.

- Ser feliz é o quê?

- Para cada um a sua medida. Para mim é estar em paz comigo.

 

28
Mai11

Harmonia e paz

eva

osas. Flores e flores de variadas espécies todas abrindo ao Sol que vai aquecendo o ar.

O céu bem azul, bem brilhante dá alegria em tudo o que toca e envolve com a sua luz.

Borboletas volteiam todas as flores e vão subindo e descendo pelas sebes a esvoaçar.

Tudo parece querer imitar um paraíso.

Tudo é harmonia e paz.

- É, é. E cá vou eu.

- Onde?

- Vou buscar açúcar, ovos e outras coisas para preparar o lanche de aniversário.

- Hoje? Mas quem faz anos?

- A minha vontade de lanchar docinhos!

- Ahhh!

 

27
Mai11

Hoje tiraste o dia ou és sempre assim?

eva

,

- ou a ouvir canções religiosas de várias épocas, desde os cantos gregorianos até ás da catequese.

- E para quê é isso?

- Pois não sei que diga. Parece que tem dias em que me é necessário essas letras e melodias tão suaves.

- Suaves? Eu gosto é da diferença da música.

- Hã?

- Pois, gosto de ritmos roqueiros, sambas, salsas, isso assim.

- ‘Tás a ouvir a chuva?

- Chuva? Ah! Sim, pois caem uns pingos…

- Percebes a suavidade da chuva leve, levezinha.

- Chuva ou neve? Esta é que cai suavemente. A chuva é torrencial e deita abaixo colinas com gente, casas e tudo.

- Pronto, já percebi a ideia. Estava a referir-me à chuva fraca e suave.

- À que estraga as colheitas, agora?

- A melodiosa chuva que relaxa e nos faz lembrar a bênção de ter um abrigo. E desejar que todos se possam abrigar.

- Só nos céus isso acontece!

- Hoje tiraste o dia ou és sempre assim?

- Hã?

- …

 

26
Mai11

O princípio simples

eva

s casas são refúgio. As cabanas, os palácios, são exageros.

O lar é consolação das famílias.

As quintas são subsistência familiar.

As florestas são oxigénio.

As fontes, rios e mares são água e sal.

As árvores de fruto são alimento.

A natureza tanto dá e também tanto retira com as suas hecatombes.

Uns resistem, outros não.

Tudo é alvo de transformação, de transmutação.

Tudo se adapta.

Talvez o homem um dia se adapte a viver em comunidade, sem querer a supremacia.

Talvez os homens um dia queiram viver em paz.

- Para isso têm que começar pelo princípio, que é sentir paz em si próprios. São os indivíduos que formam pequenas e grandes sociedades em consonância com os pensares prevalecentes.

- Pois tudo começa pelo princípio simples. Tão simples que, por vezes, nem é notado.

- Paz! Paz para todos.

 

25
Mai11

Olá, bom dia

eva

- lá, bom dia!

- …

- Ora bom dia!

- …

- (dando uma palmadinha no ombro) Bom dia! Não está bem-disposto, hoje?

- Hã? Bom dia! Não! Isto é, estou, estou bem!

- Parece indeciso…

- Estava a pensar. Olhe, estava era a dormitar.

- Pois, pois! Eh eh!

- E o senhor, como está? Há tempos que não o vejo.

- Tudo em ordem. Muito trabalho e poucas forças para o fazer. Não sei se é do calor que me deita abaixo, se sou eu mesmo.

- Deve ser você mesmo.

- Pois, pois. Também me parece, eh eh! Deve ser mais preguiça… Está na hora, não está?

- Está, sim senhor. Vamos embora, hoje podemos ir juntos.

- Então não fica para o cafezinho?

- Não, tenho que ir já. Agora trabalho por conta própria. Não dá para esses entremeios.

- Vamos então!

 

24
Mai11

As encruzilhadas da vida

eva

ativar

No sentido de amar

De dirigir o amor

Para frequência mais elevada

Mais sublime.

Subir

Sentindo uma vibração

Especial, diferente

Em várias extensões do eu.

Elevar-se

Cada um na direcção dos Anjos

Seres magníficos

De ajuda ao necessitado.

O Anjo da Guarda

Que desde meninos

Lhe cremos e damos

Nossa confiança

Para que nos conduza

No meio das encruzilhadas.

Da vida, as encruzilhadas

Apenas são os caminhos

Necessários para chegar

Ao outro lado.

Chegar ao vale florido

Onde se respira paz

A Paz maior

Que consola o mais cansado

O mais desiludido

De conseguir senti-la

Quando esta Paz é sentida

O ser se ilumina

E abrilhanta

De amor fraterno

De carinho

Por si mesmo e por tudo

 

23
Mai11

Rosas de nós

eva

osas. Rosinhas de Santa Maria. Ou de Santa Teresinha.

Rosas de nós.

Encimando nossos espinhos. Ultrapassando a chuva e o Sol excessivos…

As rosas florescem como das mais belas flores.

Os espinhos provam que mesmo com eles é possível florescer assim. Perfumar assim. Melhorar assim o dia de quem as vê.

Por trás da janela ela as vê mas não lhes pode chegar como dantes, porque agora está imóvel naquele sofá.

Quando olha para as rosas do seu jardim, quando vê as borboletas e abelhas que volteiam sobre elas, ela, velhinha e paralisada, alegra-se como se lá estivesse.

A seguir mais se alegra ainda, quando as crianças da casa riem e correm.

Alegria infantil. Alegria genuína e desprendida. Sem temor de gargalhar, de se alegrar.

A vida é um mar de rosas, ora lhe vemos os espinhos, ora lhe vemos as flores, ora lhe sentimos o perfume à distância.

 

22
Mai11

Valorizar o que é bom

eva

- úsica no ar!

- Não oiço nada…

- Está cheio de sons melodiosos…

- Nada! Só os carros a passar e a fazer barulho. Só os pássaros a… ahhh!

- Percebeste? Os sons da natureza são cânticos.

- Deixa-te disso! Então e os sons dos bichos a lutarem, a destroçarem-se até à morte?

- Livra! Só te lembras disso?

- Só para te explicar que na natureza há horrores e não só o belo.

- Oh! Já sei que há horrores em todo o lado, assim como há beleza.

- Então?

- Então se eu observar o lado bom e o valorizar pode ser que este seja, um dia, superior ao lado do prejuízo.

- Isto não são colunas de contabilidade, de débito e haver.

- Não exactamente. É dualidade. Mas esta existe enquanto não quisermos ver a unidade. Os extremos tocam-se e o que dizemos ser mau, um dia virá que será transmutado em bem. Prefiro valorizar o que é bom, admirando precisamente esse valor. Tudo se resume em fé.

- São modos de ver.

- Sem dúvida e já agora, um bom dia para ti.

- Obrigado. Para todos!

 

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