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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

28
Fev11

Faz bem à saúde

eva

- isseram que gargalhar faz bem à saúde. Assim como toda a espécie de exercício.

- E dietas saudáveis, desfrutar ar puro, etc. E então, qual é a dúvida?

- Nem tenho dúvidas, apenas tenho as minhas rotinas viradas ao contrário disso tudo.

- E começaste a pensar que deverias mudar de hábitos?

- Disparate, nem pensar! Construí durante anos tudo o que tenho e que é, afinal, tudo do que gosto.

- Continuo sem perceber a tua agitação.

- Acho mal estarem pr’a aí a divulgar coisas dessas.

- Das atitudes saudáveis?

- Pois! Então e todos os que profissionalmente têm que estar a maior parte da vida em sítios fechados? São todos doentes ou assim vão ficar em pouco tempo?

- Não é bem essa a ideia, apenas aconselhar os melhores hábitos em relação à boa saúde.

- Tudo tem erro, desde o ar poluído que se respira aos exercícios que podem causar algum problema físico pelo esforço mal conseguido.

- Por tudo isso continuo a dizer que o que ouviste foram conselhos. E, como tudo, requerem bom senso e equilíbrio para serem bons conselhos. Dosear as rotinas com eles não irá fazer mal a ninguém; pelo contrário, podem equilibrar hábitos e posições profissionais nefastas ou desfavoráveis. Podem impedir as deformações de posição habitual em muitos indivíduos, etc.

- Serão apenas conselhos, então!

- Evidentemente, que querias tu? Alguma obrigação, num estado democrático?

- Então o problema…?

- O problema não é nenhum a não ser para os que pudessem aproveitar desses conhecimentos para bem-estar próprio ou para a sua responsabilidade com os seus mais próximos.

- Ahh! Só isso!

26
Fev11

Somos quem?

eva

omos apenas nós mesmos

Connosco?

Somos o que não tem

Quaisquer bens

Somos o que não tem

Quaisquer sentimentos bons

Somos o que não tem

Quaisquer boas emoções

Somos o que não tem

Quaisquer pensamentos bons

Somos o que tem interesses além

Dos direitos dos outros

Somos o que tem

Vantagens inúmeras sobre os outros

Somos o que nos interessa

A nós mesmos

Somos o que é útil

Em sociedade

Somos o desperdício

Que ninguém nota quando vai embora

Somos o bem

Que todos notam quando chegamos

Somos quem?

Basta que o próprio o saiba.

25
Fev11

Somos tão diferentes?

eva

- osto muito dos meus sonhos!

- Eu também.

- Mas dizias que só te lembravas de pesadelos, nada de sonhos bons.

- Pois era e ainda é assim.

- Mau!

- O que foi?

- Então como é que dizes que gostas dos teus sonhos?

- Eu disse isso? Não!

- Eu disse que gostava dos meus sonhos e tu respondeste que também.

- Exactamente!

- Mau!

- Estás toldada ou quê?

- Não consigo é entender o que dizes, ou respondes.

- Pois não tem dificuldade nenhuma. Eu disse que gostava dos teus sonhos.

- Ah, é isso! Mas… como é que sabes dos meus sonhos?

- Ora! Tu vens logo contá-los a toda a gente que vais encontrando, como um livro aberto.

- Eu não falo assim tanto de mim mesma… ou falo?

- Acho que sim!

- Isso é porque, comparativamente, tu não dizes nada de ti.

- Mas o de mim a mim diz respeito.

- Então e os diálogos, a boa sociabilização do indivíduo?

- Falando de si ou dos outros? Prefiro a sociabilização de assuntos comuns, mais que da vida de cada um.

- Isso tem maior interesse?

- Bem, a não ser que seja para prestar ajuda, não vejo qualquer interesse em falar uns dos outros pois mais parece coscuvilhice que conversa agradável.

- Somos tão diferentes!

- Somos?!

 

24
Fev11

O paraíso somos nós

eva

final tenho andado toda a vida à procura e era eu.

O paraíso que queria estava em mim.

O bem-estar que queria sentir era eu mesmo que o podia sentir.

A felicidade podia senti-la em qualquer altura, a todo instante.

E contudo… não a conseguia alcançar.

Mesmo entendendo tanta coisa, nada me era útil.

Apenas o vazio continuava.

O horror, o pânico e o pavor eram tremores físicos bem sentidos.

A jovialidade, a esperança, o optimismo, ficavam cada vez mais encobertas.

Alegria, risos, paz, deveriam ter-se escondido muito bem porque não conseguia achá-los em lado algum.

Era a secura! Secura na boca, na pele, nos órgãos, no corpo…

Secura nos pensamentos.

E a luz continuava lá, lá muito ao longe, como num horizonte alto.

Como a mostrar que era possível e real. Que, apesar de tudo, ela continuaria ali.

Exactamente no mesmo sítio, acontecesse o que acontecesse a escuridão nunca seria total.

O corpo oco não era real, mas ela – luz – era, porque permanecia.

No dia que pudesse e quisesse ela iluminaria mais e mais.

Iluminaria sem limites a mim ou a quem a quisesse sentir.

Era só dar-lhe atenção!

Mais atenção que a todo o resto.

Fazer que ela existisse completamente em nós mesmos.

Deixar sair o sofrimento à rua. Varrê-lo todo junto e lavá-lo com muita água limpa.

A água das lágrimas iria também com todo esse sofrimento.

Então a tal luz de longe viria aquecer.

E como na natureza, dessa base estrumada e molhada, o ser renasceria.

Um renascer lindo, límpido e brilhante.

Porque o sofrimento já tinha sido despejado e tudo o que viesse iria ser como uma paragem de comboio.

Paragens obrigatórias umas, outras nem por isso, dependeriam da coragem e do cansaço.

O ser, nessa altura, sabe que no fim do campo há um jardim em que as flores e a beleza são pessoais e dependem do amor que cada um ainda terá para doar.

- Ena! Tantas flores para quê se apenas tens um niquinho de terra?

- Vamos ver quantas nascerão lá! Vai ser o meu jardim, o exterior e o interior em simultâneo.

- Mas é impossível nascerem todas, vai ser um desperdício, vais ver.

- Tu é que vais ver, e perceber, o quanto temos que trabalhar para conseguir obter algo de útil. É mais ou menos equivalente ao percurso da azeitona para o azeite.

- Hã?

 

23
Fev11

O que importa

eva

ressas ou vagares

Que importa?

Caminhantes ou parados no caminho

Que importa?

Tropeços ou desvios

Que importa?

O que importa é reconhecer

O momento presente

O instante que se vive

E que não volta para ser vivido

Seja triste seja bom

Saibamos ultrapassá-lo

Na beatitude

Do ser que somos

Que saibamos sentir sempre

Quem somos

E daí melhorar ainda sempre

Sem pressas nem vagares

Com ritmo próprio

De quem vive

Vivendo plenamente!

22
Fev11

Devemos olhar por nós

eva

cusamos a recepção de… Acusamos que…

Defendemos os direitos de… defendemos quem…

Eis a dicotomia com que lidamos dia a dia. Falha aqui o sentido de unidade. Falha a noção de que não temos, nem sequer devemos, acusar nada.

Basta que defendamos e percebamos o que consideramos certo, correcto, digno de atenção.

A partir daí o caminho clareia, a estrada torna-se firme e não precisamos distinguir nos outros, mas em nós, o que queremos ser, o que desejamos seguir.

Os quereres e os desejos devem iluminar o ser, não acabrunhá-lo e ainda menos aprisioná-lo, seja por princípios, seja por fins ou objectivos, por melhores que sejam ou o pareçam.

Devemos olhar por nós, não exactamente para nós ou para o nosso umbigo, mas por nós e nossas vidas.

Observarmo-nos de um ponto de vista eterno e observar com a maior clareza que nos for possível o que somos agora, o que queremos alterar nesse presente de nós e ainda hoje começar essa alteração.

Podemos sempre aprender a melhorar-nos, auto-melhorar-nos, porque ninguém poderá fazer esse nosso trabalho que é intrínseco e intransmissível.

O resto… serão sempre restos de algo…

21
Fev11

Somos felizes, não somos?!

eva

- lha ali o gatinho, mais parece um peluche! E ali, na cesta, está uma ninhada de cachorrinhos, parecem-se todos com bolas de algodão, ou pompons. São fofuras! Alegrias de um dia…

- E ali, do outro lado, já viste as flores que despontam, bem coloridas, dos botões? As cores de Primavera alegram, não é assim?

- É verdade, é! A Primavera já está aí com todo o seu colorido exuberante que tanto bem nos faz só de olhar.

- E o calor que vem dali, não queres ir ver o que é?

- Ora, isso é a tua pastelaria preferida, com cafezinho e bolos, ambos quentes. Nem sei como não te faz mal tanta quentura.

- Nada disso, qual quentura. Mornices, é o que são. Calor acolhedor q.b. – quanto baste!

- Sabes, somos felizardos por podermos escolher o que nos apetece, mesmo sendo pequenos gostos e ternuras para connosco.

- Sim, e poder dirigir o olhar e observar o que gostamos e enternecer o nosso dia, ver o que nos dispõe bem.

- Somos felizes, não somos?!

20
Fev11

Unidade de luz e de paz

eva

á crimes hediondos. Há situações infames. Há mentes mesquinhas, pensamentos asquerosos.

E, como sempre, há os contrários que nos animam a seguir, a ter esperança a cada manhã que surge, a cada raio de Sol de que conseguimos gozar o calor e o brilho.

O calor conforta, os frios fazem tremer o corpo e o coração, as emoções e os sentimentos.

A vontade faz erguer das desgraças, das vicissitudes; a tenacidade faz continuar as directrizes que a vontade traçou.

E então descobrimos e a seguir vemos com toda a clareza que há imensas esperanças infantis e situações encantadoras; que há mentes virginais e pensamentos angelicais.

Entendemos perfeitamente que somos nós que podemos construir, elaborar o nosso mundo vibrante de boas energias e níveis de pureza.

E nesse mundo assim criado cabemos nós mesmos, os nossos mais queridos e todos os outros que ali se sentirem bem. Porque os que ali se sentirem bem, nessa atmosfera, nessa esfera, esses são iguais a nós e juntos irradiamos melhor ainda para todos, até para os mais ignorantes e arredios.

E entramos na Unidade maior de Luz e de Paz. Essa Luz e Paz que ninguém pode tirar, nem estremecer porque já é intrínseca.

- Olá! Vens comigo? Onde? Ora essa! Onde combinámos ontem, à loja de iluminação e candeeiros. Não querias ver novidades para a iluminação da sala? Pois, pois… podem ser dessas, mas a maioria prefere as de economia, aquelas que acendem quando passamos perto. Já sabias?

19
Fev11

Acções

eva

stradas, ruas e avenidas enfumaradas

Parques, jardins e varandins floridos

Acções do homem pelo homem

Acções do progresso e das técnicas

Acções para o bem-estar

Acções para o bem viver

Então porque não se vive assim tão bem?

Falha a vontade de equipa?

Falha a vontade individual?

Não falha nada!

Somos como somos

Poderemos pensar melhor

Ser melhor

No instante que assim o decidirmos

A dúvida instala-se

Quando balançamos

O que queremos ser e o que deveríamos ser.

 

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