Âncoras
osto tanto de poder viajar, ver, observar novos costumes, novas gentes, novos lugares, novas paisagens.
Parece que se abre outro horizonte de vida dentro de nós. É como se a vida se desdobrasse…
Percebo os que viajam sem parar em lugar algum, porque isso traz vida na vida e os dias passam com outro interesse, outra vivacidade.
- Mas não há construção.
- Construção? Pois se nem é preciso casa nem nada…
- Quero dizer que o indivíduo não constrói nada de si, não forma família, não faz trabalho nem configura relações interpessoais perenes. Tudo é passageiro.
- Exactamente, não há âncoras nem ligações, apenas a sensação de liberdade. Muito bom!
- Muito bom enquanto tudo corre bem e a saúde ajuda. Se há algum problema não há ligações de ajuda, a não ser as de ocasião e isso pode ser pouco, pouquíssimo.
- Então! Recebe conforme deu…
- Tal qual!
coitadinho esteve às portas da morte e recuperou, mas…
ntem estava ali e eles não
h! Sim!...
há os santos, apóstolos, virgens, etc. etc. …
ernura no olhar
á tanto melindre, tanto ressentimento, tanta recriminação e… para nada. Nada disso importa verdadeiramente na vida. O que importa é o que somos nós connosco e para nós mesmos e para os outros – sentir paz.
odos os dias é este trânsito! Todos os dias sinto este cansaço! Sempre este marasmo de vida!
ersonalidade latente. Personalidade emergente. Personalidade transparente.
osto muito de brisas!