O que importa
incrível o tempo que se perde em conjunturas, que podem ser tão malucas como completamente inverosímeis.
- Não é a mesma coisa?
- Podem ser juízos loucos porque são uma alteração do que é costume, ou da realidade habitual. Inverosímeis serão aqueles juízos que não poderiam ser realidade, nem têm probabilidades disso, são considerados inverdades…
- Às vezes não se dá grande atenção às palavras…
- Queres dizer à comunicação em geral… Pois, pois… Isso parece ser uma realidade para a maior parte das pessoas, talvez seja da pressa com que se vive… De qualquer modo, o que importa é cada um desmistificar o que interpreta tentando sempre apontar para a realidade do dia-a-dia. Porque a mente pode distorcer e mal-interpretar o que se vê e ouve.
- Convém manter a objectividade das coisas e em nós.
- Exactamente, porque o resultado é uma maior simplicidade de vida no dia-a-dia e, então, tudo se pode tornar mais fácil.
- Até porque todos temos razões para o que fazemos…
- Pois, e na maioria das vezes constrangemo-nos com atitudes não são propriamente ataques à nossa pessoa, são sim a nossa interpretação e a que os nossos melindres dão aos acontecimentos.
- Melindres ou medos?
- E orgulho disfarçado também. Todos pensamos e gostaríamos de ser melhor do que somos. Mas com paciência e abnegação pela nossa personalidade mais íntima todos podemos ser o que desejamos ser a partir do momento em que enfrentamos, com franqueza e humildade, o que somos verdadeiramente.
- Projectar-nos melhor para conseguir chegar a ser melhor!
- Tal e qual!