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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

08
Fev10

Sonhar

eva

 - stou cansada de tanto sonhar!

- Sonhar ou dormir, porque o dormir também pode ser cansativo. São muitas horas numa cama fofa e em que nos afundamos confortavelmente…
- Credo, fizeste-me sentir culpada de dormir e ter uma cama. Como foi possível? Paguei o que está no quarto e é para desfrutar enquanto posso, ora!
- Não foi essa a ideia, foi apenas referir a razão do cansaço descansando.
- Pois, pois! Mas o que foi mesmo cansativo foram os sonhos, que foram muitos e agitados.
- Lembras-te do que sonhaste pela noite fora, ou só do último, como a maioria?
- Acho que me lembro de muito mais que do último, ou então tudo aconteceu só no último. Mas foi muita coisa e muita gente envolvida, que nem se conhecem – incrível!
- Nos sonhos tudo se baralha.
- Nos meus não, eles reflectem as minhas preocupações e os meus sonhos dourados, digamos assim.
- Como?
- Os meus anseios, o que gostaria que acontecesse…
- Ah! Fazes futurologia a gosto e a dormir – que prático!
- Achas que desejo as coisas com muita força e convicção?
- Acho que todos merecemos os sonhos que temos, seja qual for a razão que os elabore e promova.
- Ah! Assim é melhor…
 
07
Fev10

Brilhos

eva

abituamo-nos desde pequenos à higiene, tanto em nós como nos outros e nos lugares que passamos a frequentar, ou não, conforme a diferença de limpeza que apresentam.

A higiene faz, pois, parte integrante do nosso dia-a-dia. Por preceitos de higiene limpamos o nosso quarto, a nossa casa, o carro, o equipamento que usamos para os mais diversos trabalhos. As casas de banho, desde os sanitários à banheira, devem, para a maioria de nós, apresentar-se impecáveis, em termos de limpeza.

Tudo isto são hábitos modernos e tem a ver com o progresso da humanidade. No entanto, muitos lugares há em que esses preceitos nem um sonho chegam a ser, porque a ignorância destas necessidades é completa.

E aqui entramos no campo da ignorância – o que é para nós a ignorância?

- É escuridão da mente…

- É a despreocupação e felicidade antes da atrapalhação do conhecimento de algo…

- É…

- Pois é isso tudo, ou seja, é o relaxe e o erro contínuo antes da clareza mental sobre os assuntos – sejam estes de que índole sejam. Temos sempre ignorância desta ou daquela matéria, porque não conseguimos abarcar tudo o que já se conhece em todas as áreas científicas conjugando esses estudos com os afazeres e responsabilidades que vamos assumindo.

- Mas há quem tenha um conhecimento enciclopédico…

- Há, mas nem sempre esse saber é aplicado. Fica, em teoria, armazenado na memória. E portanto, não tem qualidade prática, é um desbobinar contínuo sobre temas variados. Contudo a especialização, em alto grau, sobre determinada área do conhecimento implica, geralmente, a necessidade desse conhecimento para o pôr em prática no trabalho diário.

- Ou seja, o saber não ocupa lugar.

- Não ocupa lugar e sem dúvida que amplia a capacidade mental, dando uma luz e brilho especiais ao intelecto... e ao ser.

 

 

06
Fev10

Fronteiras

eva

 finalizamos esta conferência garantindo que a maior força cósmica que existe é constituída essencialmente por amor fraternal!

- Ufa! Já estamos perto de casa. Foi cansativa, não foi?
- A conferência? Não achei, mas reconheço que fui divagando pelos entremeios.
- Ah! Assim está bem! Assim aguenta-se quase tudo.
- Não é o que estás a pensar, os devaneios não são por vontade, são incapacidade de concentração, de dirigir a minha atenção. Em suma, são defeito e não pretendidos.
- Não percebo, tu eras a que melhor te concentravas, no que querias e quando querias.
- Pois, mas não sou. Parece que estou sempre cansada, nada me interessa e apenas espero o passar dos dias.
- Tens a certeza que és tu mesma? Pelo que acabas de dizer, nem te reconheço!
- Nem eu me reconheço na maior parte das vezes. Parece que estou aqui e noutro lado ao mesmo tempo.
- E sabes onde é isso que chamas de outro lado? É mais interessante que este teu dia-a-dia?
- Pois nem sei nada de nada, apenas que me sinto um pouco aflita por não poder resolver a minha direcção de pensamentos.
- Bem, se sentes aflição então não é por te encontrares melhor que aqui, portanto não se trata de fuga do presente.
- De modo algum, mas não sei o que é.
- Então só resta esperar para ver onde isso vai dar.
- Pois, obrigada! Isto é, devo agradecer esse conselho? Isso é um conselho a ter em conta?
- Quando não sabemos que fazer, esperamos quietos e atentamente por mais algum indício que possa tornar esclarecedora a situação, mesmo que seja um item mínimo.
 
05
Fev10

O desafio da monotonia

eva

- stou farto disto! Acordar sempre à mesma hora, fazer sempre os mesmos gestos durante o dia e por fim ir para a cama para dormir, ou esquecer – sei lá! – e repetir tudo por dias sem fim.

- Bem, isso sim que é estar farto! Até deixaste a morte de lado.
- Pois, até esse dia, então…
- Porque fazes tudo igual, ou melhor dizendo, porque não tentas inovar entre os minutos que vais tendo?
- Porque assim é mais fácil e os dias passam sem complicações.
- Ah! És tu mesmo que escolhes essa monotonia.
- Claro que é, sem dúvida! Assim não me atraso e não penso muito nas coisas.
- Que acontece se pensas, cansas-te?
- Não é isso, mas começo a ter opiniões e onde trabalho é melhor não as ter…
- Porque?
- Porque não está na minha mão alterar as coisas e também não tenho a certeza de estar a pensar melhor que a chefia. Agora, que há sempre possibilidades de fazer as coisas de outro modo e experimentar inovações – como disseste – há com certeza.
- Mas isso não quer dizer que não penses, nem sequer que não comentes com outros chefes mais directos, ou que escrevas à direcção as tuas ideias. Mas se te referes a falar, mal ou bem, só para falar, talvez não valha a pena o esforço. Podemos falar de tanta coisa útil sem ser a menosprezar ou elogiar de graxa os outros.
- Conversas com interesse, ali? Ah! Não estou a ver como, nem com quem.
- Aí está um desafio. Experimenta! Talvez te surpreendas com esses outros que pareces conhecer tão bem ou, quem sabe, te surpreendas contigo mesmo.
 
04
Fev10

Os pratos da balança

eva

     

dramático ficarmos à espera das últimas palavras de uma pessoa, ainda mais se ela nos é querida.
- E porque têm que ficar à espera?
- Questões de negócios por resolver, destinos das coisas conforme a sua vontade, em virtude das decisões já tomadas, etc.
- Mas não há outros que estejam a par desses empreendimentos e possam tomar as rédeas da situação?
- Há e não há. Isto é, haver quem suceda no cargo há, ou haverá assim que for eleito, mas ser capaz de executar as funções com a sua ética moral e qualidade de trabalho são coisas bem diferentes.
- Isso geralmente não acontece. Até se vê, mais vezes, a situação inversa, ou seja, que a um bom sucede outro menos bom e ao menos bom pode suceder um belíssimo.
- Dito assim, faz lembrar os pratos da balança em que o fiel se torna o tempo percorrido, não é?
- Bem… dito assim… eu, devo reconhecer, que pensei mais terra-a-terra.
 
03
Fev10

Um consolo e uma esperança

eva

 - oje acordei com aquela canção de Jesus na minha cabeça…

- Qual?
- Uma que diz quero viver como Jesus viveu, etc.
- Já sei, uma brasileira…
- Canta-se por aí…
- Bem, por aí?! Não é tanto assim, mas é conhecida e é muito melodiosa.
- Para todos, ateus e religiosos, Jesus foi um homem exemplar no sentido de ter demonstrado que se pode viver humildemente e manter as ideologias sem fazer mal a ninguém.
- Mas foi condenado sem acusação e martirizado sem piedade, apesar de ter ajudado todos os que foi encontrando numa vida de autêntica peregrinação.
- E foi um homem que conseguiu, sem nada pedir, dividir a humanidade em 2 eras, a era antes de Cristo e a era depois de Cristo.
- Além de ser aceite e acarinhado por todas as religiões como um exemplo – um Cristo – de cristificado, ou um representante divino entre nós.
- Como outros…
- Mas com outro impacto, que mais nenhum teve até hoje por todas as regiões da Terra, sendo ao mesmo tempo um consolo e uma esperança.
- Realmente a maioria, quando sofre, ou se lembra do sofrimento dele e cala o seu ou lhe pedem para aliviar esse sofrimento que não estão a conseguir suportar.
- O exemplo de Jesus e do seu modo de encarar a vida são conhecidos mundialmente, mas pouca gente reconhece o seu equilíbrio e dignidade em todo esse percurso e principalmente quando mais sofria.
- Sim, o sofrimento atroz é grandiosamente silencioso, ainda hoje!
 

 

02
Fev10

Os tempos certos

eva

- lá, bom dia! Há séculos que não nos vemos. Às vezes é assim, encontramo-nos facilmente e de repente tal não é mais possível.

- Pois foi, mudei de emprego e pronto! Os trajectos e as horas passaram a ser diferentes. O trabalho é semelhante mas com melhores condições em lugar-zona da cidade, acomodações e… em dinheiro também.
- Enfim, estás de parabéns.
- Por enquanto estou. O amanhã Deus dirá!
- Também lutaste tanto para mudares, estudaste e não poupaste quaisquer esforços para dares outro rumo à tua vida… Quem te viu e conheceu e quem te vê hoje nem percebe as tuas origens e a boa volta que lhes conseguiste dar. É um consolo assistir ao progredir de pessoas assim…
- Ora, não sou nenhum herói, mas efectivamente passei muito e quantas vezes quase desisti ou me arreliei por não conseguir dar nem mais um passo com o cansaço que sentia.
- Para trás ficou isso tudo, o futuro finalmente parece sorrir para ti. Bem hajas mais as tuas boas decisões.
- Sabes, no meio disto, descobri que temos que acertar os tempos. Há um tempo para ser intrépido e resoluto mas também há um tempo para ser paciente e esperar melhor oportunidade. Até qualquer dia e felicidades para ti também!
 
01
Fev10

Centros de força (Chakras)

eva

- oje fico por aqui, vão ensinar-me a mexer com energias.

- Tens a certeza? Que é isto, ou isso, de mexer com as energias?
- Pois, olha que não percebi lá muito bem, a não ser concluir que isso pode ajudar a minha saúde e que está agora na moda.
- Vê lá o que fazes tu e as tuas iniciativas arrojadas, só para descobrir e descobrir nem sei bem o quê!
- Ora, descobrir a mim próprio! Além disso é fácil e não exige mais esforço que o da concentração.
- Tens a certeza? Não te querem angariar para nada, nem pedir nada?
- Bem, ter a certeza não tenho, mas parece que simplesmente se pagam as aulas e depois fico por minha conta.
- E fazes, ou fazem, exactamente o quê?
- Se queres que te diga ainda não percebi bem, mas dizem que tenho muito jeito.
- Jeito? Para quê?
- Para tratar de mim mesmo. Afinal ainda percebes menos disto que eu…
- Pois se eu nunca entrei aí!
- Qualquer um pode entrar e perguntar o que quiser, mas em relação a mim estão a ensinar-me um mundo de coisas que me rodeiam e a todos os seres vivos, e que nunca suspeitei. Especialmente que existem energias, como a energia eléctrica, que rodeia e está em tudo, animado ou inanimado. Porque até o que parece inanimado não o é, apenas tem outro tipo de energia que ainda não é bem conhecida. Pela concentração da nossa atenção conseguimos atrair a energia útil a qualquer parte do organismo, nosso ou de outrem, e promover aí a cura de qualquer problema.
- De qualquer problema?
- Sim, de doença física ou mental, assim como de problemas traumáticos ou de personalidade – tudo o que puderes imaginar.
- Parece o apregoar da antiga banha-da-cobra.
- Hã? Pois a mim parece-me ignorância maior que a minha, que ainda é muita…
 

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