Do equilíbrio
Às vezes encontramos pessoas únicas!
Únicas, no sentido de superioridade, seja esta superioridade de nível amoroso-carinhoso pela vida em todas as formas que aparecem em redor, seja a nível de capacidade de trabalho, nível de intelectualidade superior ou de sensibilidade artística, ou de abnegação por todos os que vai encontrando, esquecendo-se de si mesmo, de modo constante.
Todos temos uma enorme capacidade de dar de nós aos outros e às coisas.
Mas nem todos temos essa noção e nem sequer observamos bem o que fazemos, tal é a constância dessas atitudes que estão tão acomodadas em nós e são nós mesmos.
Porém, tudo o que anule a nossa vivência está em excesso.
A nossa harmonia depende do equilíbrio, da nossa capacidade de olharmos por nós mesmos.
Também não é darmos apenas importância a nós e às nossas coisas.
É o equilíbrio em nós e de nós para os outros que devemos alcançar, porque dele depende o nosso desempenho em todos os âmbitos da nossa vida, desde a saúde física, psíquica, bem-estar familiar, social, laboral, etc.
Somos um conjunto de agravos e virtudes que temos por missão regenerar e intensificar em virtudes excelsas durante um prazo temporal, que se resume no que chamamos uma vida.
Onde estamos, o que pensamos, fazemos e falamos são a nossa essência do dia-a-dia e devemos alcançar o brilho de uma luz interior que nos ilumine de modo a iluminar tudo em redor.
Além de que dar é partilhar o que temos. E se não nos cuidarmos com carinho próprio chega o dia em que não temos mais para dar.
- Dar e partilhar é, então, cuidar de nós e dos outros em igualdade…
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