Confiança em nós próprios
Confiança em nós próprios e em algo divino superior a nós, um símbolo de perfeição eterna, faz com que se encare a vida com sentimentos de esperança.
Essa esperança ultrapassa o presente e projecta-se no futuro ainda desconhecido.
Ultrapassa até a morte, porque essa perfeição divina a que os católicos chamam Deus simboliza também a vida além da morte.
Daí decorre, de modo claro, a responsabilidade das nossas opções nesta vida.
Por isso, quem tem a felicidade desta confiança, muitas vezes resolve entregar a Deus os problemas que não consegue solucionar.
Com essa atitude pretende lhe seja enviada alguma luz para discernir as melhores opções a tomar, incluindo o nada fazer e esperar fielmente pela ajuda divina.
Os mais convictos consagram-se a Deus e seus desígnios sem delongas nem preferências materiais, muito menos exigências ou pedidos de qualquer espécie.
Ora está aí um ano inteirinho para a execução dos propósitos de cada um.
- Então e os tais que se entregam a Deus? De quem são os propósitos – deles ou de Deus?
- São deles em nome de Deus.
- Então são deles!
- São, mas guiados por Deus.
- Por isso não erram…
- Não deveriam, se forem suficientemente honestos, pois deveriam aperfeiçoar-se dia-a-dia.
- Isso pode ser considerado preguiça, não pode?
- Pode. Mas, essencialmente, a intenção é cumprir as leis divinas acima da sua vontade.
- Ou seja, mesmo contrariando a sua vontade instintiva, deve fazer o que a sua intuição manda, bem cumprindo as leis de Deus.
- Exactamente.
- Então, não é fácil não.
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Imagem retirada da net
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