Parada no meio da nuvem branca, vem às minhas mãos uma rosa
Parada no meio da nuvem branca, vem às minhas mãos uma rosa branca com rebordos rosa, em barro, sustentada por arame preso numa base igualmente de barro, mas totalmente branco.
Oscilando vai tornando-se, lentamente, numa rosa fresca.
Um perfume que me lembra tempos passados. Muito no passado! Enche-se de aromas o ar.
A música toca e a rosa oscila e eleva-se até se tornar transparente e invisível.
Eu também estou a oscilar e vejo-me a subir perto dela. E ao subir torna-se dourada antes de desaparecer nas alturas. Cada vez maior e mais linda.
Talvez se dirija a Deus.