03
Abr08
Leques
eva
– Já sei! Já sei como te explicar o que somos! Somos como os pauzinhos que formam os leques.
Podemos estar fechados e assim nos parece estar protegidos do resto do mundo e das suas influências.
Às vezes até pomos em nós, também, aquela fita que trava completamente a possibilidade de abrir, mesmo na confusão de uma mala-saco.
Podemos estar fechados e assim nos parece estar protegidos do resto do mundo e das suas influências.
Às vezes até pomos em nós, também, aquela fita que trava completamente a possibilidade de abrir, mesmo na confusão de uma mala-saco.
Ou podemos deixar-nos estar, com riscos de abrir e misturar com outras coisas, (como acontece nas malas) e até estragar alguma coisa do tecido ou alguns pauzinhos deixarem de abrir.
Outras vezes abrimos em todo o esplendor de um desenho. E nos apreciamos e somos apreciados por todos em redor.
Umas vezes dividimo-nos em cada um dos pauzinhos, como seres parciais do mesmo ser – como um leque – e cada parte é um todo de características próprias. Uma parte de um desenho que pode ser mais ou menos definido conforme a capacidade de autonomia alcançada.
Outras vezes juntamo-nos e fazemos o que o desenho deveria ser: a cada dia, mais perfeito e bonito.
Outras vezes abrimos em todo o esplendor de um desenho. E nos apreciamos e somos apreciados por todos em redor.
Umas vezes dividimo-nos em cada um dos pauzinhos, como seres parciais do mesmo ser – como um leque – e cada parte é um todo de características próprias. Uma parte de um desenho que pode ser mais ou menos definido conforme a capacidade de autonomia alcançada.
Outras vezes juntamo-nos e fazemos o que o desenho deveria ser: a cada dia, mais perfeito e bonito.
Mesmo com o tecido rasgado e gasto. Mesmo com os pauzinhos quebrados ou lascados.
A cada dia, a cada vez que somos o todo em nós, somos com certeza mais belos.
– Já sei também o que quero. Quero este aqui; quando abre, tem o meu nome!
A cada dia, a cada vez que somos o todo em nós, somos com certeza mais belos.
– Já sei também o que quero. Quero este aqui; quando abre, tem o meu nome!
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Imagem retirada da net
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Disse Jean Cocteau : o tacto, na audácia, consiste em saber até onde se pode chegar demasiado longe !
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