Terra-mãe
edras e mais pedras.
Rochas, que até os turistas pagam para ver. Vão vê-las em grupos e formam magotes de gente entre os que vão ver, os que estão lá para vender as suas coisas e os filhos dos filhos da terra.
Terra-mãe que tudo dá e mais daria se fosse bem nutrida, bem administrada.
Se ela, terra, não rebentasse também pelas costuras.
Costuras dos lixos e venenos que deixam ao ar, aos bichos, às gerações que se transformam e transformaram sempre.
Porque a terra é transformadora do ambiente.
Tudo o que lhe subtrairmos e tudo o que lhe dermos, assim receberemos nós e nossos filhos e seus filhos e os filhos dos últimos filhos.
Assim é a vida a pulsar em todo lado.
Assim deve ser o nosso comportamento – respeitoso e digno de nós e dos outros em todo o lugar e em todos os instantes – vivendo e deixando viver ainda melhor que nós.