Rir faz bem
- ens que aprender a rir de ti mesmo, assim como de tudo e de todos.
- Mas… não consigo!
- Se souberes rir despreocupadamente de ti, saberás isso tudo.
- Mas para quê isso?
- Rir faz bem a tudo, isto é, o riso franco, amoroso e tranquilo.
- Riso tranquilo? Amoroso? O riso não é depreciativo?
- Isso sim que é pejorar o riso!
- Hã? Pejorar?
- Pejorar ou rebaixar ou aviltar ou degradar ou depreciar ou…
- Pronto, já percebi a ideia. Mas, para mim, o riso era usado sempre nesse sentido.
- Credo, que pobreza! Então e o rir com gosto?
- Exactamente!
- Pois, não, nada disso! Mas é evidente que alguns pobres de espírito só conseguem usar o riso para esse apoucado fim.
- Então o rir sempre é o melhor remédio e existe rir sem ser do ridículo dos outros?
- Pois, pois! O rir, ou o riso, amplia o sistema respiratório, relaxa os músculos e vitaliza todo o organismo, dos órgãos à mente e pensamentos. Aliás, se usarmos do riso franco no dia-a-dia conseguimos transformar os pensamentos mais negativos e a própria vida sorrirá para nós alterando intimamente o nosso modo de viver.
- Achar piada às coisas?
- Encontrar a razão primordial – tudo passa, nada é perene, até nós passaremos pela vida e atravessamos a morte para outra vida, para outra fonte de vida.
- Acreditas mesmo?
- E tu? Aceitas outro modo de viver a vida? Que outros tenham outro modo de viver? Vejam a vida de outro modo? A oiçam, escrevam e pintem de outro modo?
- Humm…