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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

19
Fev08

Enamoramento

eva
Relações lícitas, relações ilícitas.
Palavras que, na sociedade de hoje, vão perdendo o sentido que as caracterizava. No entanto a percentagem dos mal amados, se não é semelhante, é porque aumentou ainda mais.
Há publicidade, e tudo o que imaginar se possa, sobre sexo.
Mas quase nada sobre amor e ainda menos sobre carinho.
Porque os mal amados sofrem realmente é de falta de carinho.
Amar até amam e são amorosos... o que lhes falta é sentir-se amado também e o tempo de enamoramento.
Isso é que se perde e se procura a todo o instante.
Uma migalha de atenção, um micro-segundo de entendimento subentendido.
Ler, noutros olhos, uma mensagem enamorada por nós.
Devolver a outro(a) uma mensagem semelhante de saudade.
Saudade de estar junto. De ficar lado a lado.
De sentir – sentindo e esquecendo o mundo.
Respirar em todos os poros o enamoramento do outro, de nós, da vida, do que nos rodeia.
E tudo se ilumina em nós… assim… porque amor é enamoramento.
E enamoramento é amor.
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Ismail Shammout
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Disse  Jean Anouilh : O amor é, acima de qualquer outra coisa, a dádiva de si próprio !
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18
Fev08

Caminhos

eva
Antes era: o seu nome e morada, por favor.
Depois foi: o seu nome e telefone.
Depois: o seu telefone e telemóvel.
Agora: o telemóvel e o mail.
Quase tudo virtual e as pessoas vivem e mexem-se deste modo, na sua própria realidade virtual.
Ultimamente temos as consequências das realidades do crédito bancário, que parecem também virtuais até ao dia em que passam a bombas de realidade, com papéis e mais papéis, sem que a grande maioria dos assinantes perceba, cabalmente, o que assinou.
Porque, os que perceberam, os bancos nunca mais os encontram.
Se para uns é democracia, para outros é a liberdade da boa vida.
Para todos é a valência da consciência de cada um.
Para aqueles que a vida é um caminhar, alegre ou triste, sempre um caminhar para chegar lá, algures à felicidade... o objectivo é chegar a uma luz de paz que supere tudo, que ilumine tudo o que puder ser iluminado. Que faça brilhar o nosso fôlego e abnegação.
Uma luz que felicite o caminho recto, entre os pingos de chuva que lavam e purificam as labaredas da inconsciência…
- Pronto, já chegámos!
- Ohhh! Mas é o lago de que as escrituras falavam. Não pensei que existisse mesmo!
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Imagem retirada da net
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Disse  Albert Einstein :  o verdadeiro valor de um ser humano é determinado pela sua capacidade de conseguir libertar-se de si mesmo !

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17
Fev08

Teilhard de Chardin # O Meio Divino - Parte III

eva
Aviso prévio
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Os excertos que serão aqui reproduzidos ao Domingo, em Fevereiro, são retirados da obra «O Meio Divino» do padre jesuíta Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955), da edição da Editorial Presença, Lisboa, Colecção Síntese, s.d., e a selecção é da minha responsabilidade.


Terceira Parte – O Meio Divino
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Deus revela-se em toda a parte aos nossos tacteios, como um meio universal, por ser o ponto último onde convergem todas as realidades. Cada elemento do Mundo, seja ele qual for, só subsiste, hic et nunc, à maneira de um cone cujas geratrizes se unissem (no termo da sua perfeição individual e no termo da perfeição geral do Mundo que as contém) em Deus que as atrai. Por conseguinte, todas as criaturas, como tais, não podem ser consideradas na sua natureza nem na sua acção sem que, no mais íntimo e no mais real de si mesmas, – como o sol nos pedaços de um espelho quebrado, – se não descubra a mesma Realidade una na sua multiplicidade, inatingível mesmo na sua proximidade, espiritual mesmo na sua materialidade. Nenhum objecto pode influir sobre nós pelo seu próprio fundo sem que o Foco universal irradie sobre nós. Nenhuma realidade pode ser apreendida pelo nosso espírito, pelo nosso coração ou pelas nossas mãos, na essência do que encerra de desejável, sem sermos obrigados pela própria estrutura das coisas, a subirmos até à fonte primeira das suas perfeições. Este Foco, esta Fonte estão pois em toda a parte. Exactamente por ser infinitamente profundo e punctiforme, Deus está infinitamente próximo e em toda a parte. Exactamente por ser o Centro, ele ocupa toda a esfera.
Nas esferas exteriores do Mundo, o Homem sente-se a cada instante angustiado por separações que põem entre os corpos, distâncias; entre as almas, impossibilidade de se compreenderem; e entre as vidas, a morte. A cada momento também o Homem tem de gemer por não poder, no breve espaço de alguns anos, levar a cabo e abarcar tudo. Finalmente, ele inquieta-se sem cessar, e não sem razão, perante o louco descuido ou a irritante insipidez de um meio natural onde a maior parte dos esforços individuais parecem desperdiçados e perdidos, – onde as pancadas e os gritos parecem ser logo abafados sem despertarem nenhum eco.
Tudo isto é a desolação da superfície.
Mas deixemos a superfície e, sem nos afastarmos do Mundo, mergulhemo-nos em Deus. Aqui e daqui, nele e por ele, dominaremos tudo e comandaremos tudo. Todas as flores e todas as luzes que tivermos deixado para sermos fiéis à vida, um dia encontraremos aí a sua essência e o seu fulgor. Os seres que perdemos a esperança de atingir e de influenciar, lá estão reunidos pelo vértice mais vulnerável, mais receptivo e mais enriquecedor da sua substância. Nesse lugar, o mínimo dos nossos desejos e dos nossos esforços é recolhido, conservado e num instante pode fazer vibrar todas as forças do Universo.
O Panteísmo seduz-nos pelas suas perspectivas de união perfeita e universal. Mas no fundo não nos daria, se fosse verdadeiro, senão fusão e inconsciência, pois no termo da evolução que ele julga descobrir, os elementos do Mundo desaparecem no Deus que eles criam ou que os absorve. O nosso Deus, pelo contrário, leva ao extremo a diferenciação das criaturas que concentra em si. Só o Cristianismo salvaguarda, com os direitos do pensamento, a aspiração essencial de toda a mística: unir-se (isto é, tornar-se o Outro) ficando cada um o que é.
A imensidade de Deus é o atributo essencial que nos permite apreendê-lo universalmente em nós e à volta de nós. Sob que aspecto, próprio da nossa Criação, adaptado ao nosso Universo, se manifesta e se aplica à Humanidade, a Imensidade divina?
No fundo, desde as origens da preparação messiânica até à Parusia, passando pela manifestação histórica de Jesus e pelas fases de crescimento da sua Igreja, um só acontecimento se desenrola no Mundo: a Encarnação, realizada em cada indivíduo pela Eucaristia.
Todas as comunhões de uma vida formam uma só comunhão.
Todas as comunhões de todos os homens actualmente vivos formam uma só comunhão.
Todas as comunhões de todos os homens presentes, passados e futuros formam uma só comunhão.
Considerámos nós já alguma vez suficientemente a imensidade física do Homem, e as suas extraordinárias conexões com o Universo, para «realizar» nos nossos espíritos o que contém de formidável esta verdade elementar? A camada humana da Terra está inteira e perpètuamente sob o influxo organizador de Cristo encarnado.
Ora, como se apresenta na estrutura do universo, o próprio Mundo? Aparece-nos como uma zona de transformação espiritual contínua em que todas as realidades e todas as forças inferiores sem excepção vêm sublimar-se em sensações, em sentimentos, em ideias e em faculdades de conhecer e de amar. À volta da Terra, centro das nossas perspectivas, as almas formam, em certo modo, a superfície incandescente da Matéria imersa em Deus. Desde o ponto de vista dinâmico e biológico, é tão impossível marcar abaixo dela um limite como entre uma planta e o meio em que cresce.
Benson, num dos seus contos, imagina que um «vidente» chega à capela isolada onde ora uma religiosa. Entra. E eis que à volta deste lugar ignorado ele vê de repente o Mundo inteiro a enlaçar-se, a mover-se, a organizar-se segundo o grau de intensidade e de inflexão dos desejos da humilde orante. A capela tornara-se como que o pólo à volta do qual girava a Terra. Ao redor de si mesma, a contemplativa sensibilizava e animava as coisas porque ela cria; e a sua fé era operante, porque a sua alma, puríssima, a colocava muito perto de Deus. – Esta ficção é uma excelente parábola.
A tensão interior dos espíritos para Deus pode parecer sem importância àqueles que tentam calcular a quantidade de energia acumulada na massa humana.
E contudo, se fôssemos tão capazes de ver a «luz invisível» como vemos as nuvens, os relâmpagos ou os raios solares, as almas puras parecer-nos-iam neste Mundo, tão activas, só pela sua pureza, como os picos nevados, cujos cumes impassíveis aspiram contìnuamente para nós as forças errantes da alta atmosfera.
Queremos que tome incremento à volta de nós o Meio Divino? Acolhamos e alimentemos cuidadosamente todas as forças de união, de desejo, de oração que a graça nos apresenta. Só pelo facto do aumento da nossa transparência, a luz divina, que não cessa de incidir com força sobre nós, transbordará mais.
Ninguém no Mundo pode salvar-nos ou perder-nos, contra a nossa vontade.
A que força está reservado o papel de estilhaçar os invólucros onde tendem a isolar-se ciosamente e a vegetar os nossos microcosmos individuais? À Caridade, princípio e efeito de toda a ligação espiritual.
Meu Deus, vós dissestes-me que creia no Inferno. Mas também nos proibistes de pensar, com absoluta certeza, que um só homem tenha sido condenado. A cada alma que, ao perder-se apesar dos apelos da graça, haveria de arruinar a perfeição da União comum, vós opondes, meu Deus, umas dessas refundições que restauram a cada momento o Universo numa frescura e numa pureza novas. O condenado não é excluído do Pleroma, mas da sua face luminosa e da sua bem-aventurança. O condenado perde o Pleroma, mas ele não é perdido para o Pleroma. O Cume não se mede bem senão pelo abismo coroado por ele.Falava eu há pouco de um Universo fechado, abaixo, pelo nada, isto é, de uma escala de grandezas que fossem a acabar, de certo modo, no zero. Mas eis, meu Deus, que ao rasgardes as sombras inferiores do Universo, vós me mostrais que debaixo dos meus pés se abre outro hemisfério, – a região real, descendo ilimitadamente, de existências pelo menos possíveis. Os fogos do inferno e os fogos do céu não são duas forças diferentes, mas manifestações contrárias da mesma energia.
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Parte I nesta ligação
 
Parte II nesta ligação
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Parte IV nesta ligação
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Disse Teilhard de Chardin : Como o mar em certos dias só se ilumina ao contacto da quilha ou do nadador que o corta, – assim o Mundo só se ilumina de Deus reagindo ao nosso esforço !
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16
Fev08

Depois, logo se vê!

eva
Consulta marcada há quase dois meses e, portanto, já nem se sabe o porquê da necessidade.
Foi necessário ir ao hospital várias vezes, o que significou “digerir” várias receitas e pagar exames e análises, mais a necessidade de marcação da dita consulta - porque, a partir de determinado ponto, já não era considerada urgência.
Mas… isso foi no Natal passado.
Isto é um sistema esquisito, mais a mais porque os dados do doente poderiam estar já carregados em fichas clínicas informatizadas.
Isso facilitaria obter o historial do doente sem constantes e novos exames, de modo a chegar às conclusões adequadas de diagnóstico mais rapidamente, sempre que há antecedentes.
Uma vez garantido um sistema de acesso controlado à informação privilegiada, ela deveria ser acessível aos postos médicos e hospitais, ou seja, entre os vários serviços onde o doente poderia estar a ser atendido.
Essa parte é sempre a mais barata pois, na prática, os meios físicos já teriam sido disponibilizados, etc. etc.
E se formos para outras áreas de serviços públicos, acontece o mesmo.
Quase nada é acabado, apenas se põem as coisas a andar; depois, logo se vê!
Deve ser um problema de geografia, ou algo assim, porque as mesmas pessoas sabem, noutras ocasiões, começar e acabar as suas tarefas como deve ser.
Visto isto, resta-nos sempre a esperança de que os sujeitos pensantes confirmem ser sujeitos e pensantes, do princípio ao fim.
Qualquer dia será necessário haver exames no fim, além da fiscalização, para se garantir o acabamento dos projectos?!
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Imagem retirada da net

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Disse  Winston Churchill :  O político deve ser capaz de prever o que vai acontecer amanhã, no próximo mês e no próximo ano, e de explicar depois o porquê de não ter acontecido !

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16
Fev08

Na opinião da Coffee Cup...

eva


S., fico até um pouco embaraçada.

Este blog surgiu como uma espécie de diário pessoal, alinhavando o que vejo, o que sinto, o que sonho.

Sem experiência (nem vocação) informática, foi uma aventura em que acabei também por ser ajudada na parte gráfica e na estrutura do blog, pelo que este reconhecimento é também extensivo ao F. a quem aproveito para agradecer publicamente a ajuda e a permanente disponibilidade.

Agradeço, reconhecida, a distinção da Coffee Cup e então cá vai o conjunto das regras e dos 7 blogs (em sequência alfabética) a que sou obrigada a reduzir as minhas preferências :

 

"1 - Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons, entende-se como bom os blogs que costuma visitar regularmente e onde deixa comentários;

2 - Só e somente se recebeu o 'É um blog muito bom sim senhora, deve escrever um post incluindo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; a tag do prémio; as regras; e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;

3 - Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele."

 

Bic Laranja

 

Criar e Ousar

 

Guitarra de Coimbra II

 

Mantra

 

Maria José Rijo

 

Origens

 

Vivências

 

Para além destes sete, entendo que qualquer um dos restantes que gosto de visitar é merecedor deste reconhecimento.

E uma vez mais, S., o meu muito obrigada!

 

15
Fev08

O ruído e o som

eva
Um carro ligeiro vai passando os sinais, bem rápido, aproveitando o verde.
Percorre a avenida num instante, chega ao lugar pretendido, estaciona, trata dos assuntos e volta para casa.
Mais ou menos a mesma coisa todos os dias e, desta vez, tudo junto, não foi mais de meia hora.
O sol já está forte mas, em vez de o desfrutar ao ar livre, ele vai logo para casa.
Trata das suas coisas e senta-se à mesa para trabalhar.
E trabalha, trabalha...
Às tantas pára e parece querer escutar dentro de si mesmo.
O que será isto?...  É um enorme barulho de máquinas, ali, dentro da sua cabeça. 
Ultimamente é sempre aquilo todos os dias. Uns dias o ruído é ensurdecedor, outros é mais leve.
Mas o frenesim das máquinas é sempre igual.
São os sons que elas fazem que se ouvem melhor ou pior.
Por isso ele quer ficar só. Cada dia mais isolado.
Porque nessa solidão o ruído cresce e cresce. E assim pode ter a possibilidade de analisá-lo e perceber melhor o que é, e o que deve fazer.
- Ohhh! Então ele ainda não sabe o que é?  É o trabalhar do seu próprio coração que ele percebe e ouve. Uma autêntica máquina que não pára. Isto é, não pára até ao dia em que pára mesmo.
É o som da sua vida, do seu corpo.
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Imagem retirada da net
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Disse Oscar Wilde :   Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe ! 
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14
Fev08

Tratamentos

eva
Parece um campo de guerra mas não é, apesar de se verem corpos espalhados e feridos graves em todo o campo.
Também há abrigos onde entram e saem constantemente pessoas.
Pessoas que, não sendo de enfermagem, estão em condições de garantir os primeiros socorros.
Eles próprios já foram os feridos e agora tratam de outros feridos e dos tratamentos possíveis.
Ainda há tratamentos que provocam muito sofrimento, oh!, se há! Ainda é assim! Um dia virá que se toma um comprimido, ou equivalente, e já está o resultado.
Ou então o dia em que valha apenas o pensamento - disciplinado e dirigido - para qualquer um se tratar.
Técnicas ao alcance de todos, sem gasturas inúteis, apenas pelo equilíbrio de corpo e mente.
- Aqui no livro também diz que se carregar com os dedos em alguns sítios, tratam-se os problemas que existem noutro lado do corpo... mas o melhor é ir aprender com quem sabe.
- Sim, sim! Tudo deve ser conhecido porque tudo tem o mau e o bom, o erro e a qualidade.
- Sempre a dualidade...
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Diagrama do Tai Chi
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Disse S. Tomás de Aquino : não há nada no intelecto que não estivesse primeiro nos sentidos !
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13
Fev08

As imagens

eva
Aparências, modas, roupas, penteados.
As figuras individuais produzem, em cada um de nós, juízos de valor sobre as pessoas que se vão conhecendo.
Aos primeiros gestos... e já estamos a definir a pessoa que encontramos.
O problema é que essas ideias quase nunca correspondem à realidade.
Isto porque é improvável que, em instantes, se dê uma imagem acertada de si mesmo.
O que é dado é uma imagem do modo de estar na vida, naquele momento.
Se está apressado ou distraído, lento ou ágil, satisfeito ou enervado, etc.
Mas o íntimo de cada um, às vezes, nem o próprio o conhece.
Do mais desagradável de si mesmo há um desvio, quase imediato e subtil, para outras questões.
Poucos são os que analisam o seu interior e o tratam onde deve ser tratado.
Porque só nesses casos é que esse interior fica à vista de quem quiser observar.
Geralmente estamos muito aquém do que gostaríamos de ser. Ou até do que “certamente” queremos ser.
Resta um vazio, um autêntico deserto em nós, quando vemos fundo, lá bem dentro de nós, o que sentimos em relação a cada pormenor que se atravessa na nossa vida.
O que sentimos, mesmo sem querer. Afinal qual é verdadeiramente o nosso nível moral?
Algures vi, ou li, que a nossa evolução moral depende de seguir o que nos distingue de melhor, porque o que nos assemelha aos outros deixa-nos nesse nível.
O que nos assemelha, ou assemelhou algures, deve servir para compreender os outros e dar-lhes a mão para os ajudar a seguir.
Porque todos seguimos sempre em frente, apesar de ser por diferentes modos.
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Imagem retirada da net



Disse Albert Einstein : Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador !
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12
Fev08

Cursos e escolas

eva
Cursos e escolas, aulas teóricas e práticas,
Conhecimentos que uns pretendem partilhar com outros.
Usualmente adapta-se um esquema geral que depois se subdivide cada vez mais.
E começam as explicações, por vezes dissertações, sobre os temas.
Olhar observador vai vendo a plateia assistente, esquadrinhando as suas reacções.
Perante o que se observa, redobra-se na minúcia das explicações.
E pede-se à assistência o resumo do resumo ou então as dúvidas ou contestações. Seguem-se aulas partilhadas com noções teóricas e práticas dando a impressão de outro tipo de dinamismo.
Nesta altura florescem dúvidas quando, minutos atrás, havia certezas.
Esclarecidas as situações possíveis, mais as inventadas porque estruturadas em erros básicos, segue-se a conversação animada.
Da conversa útil passa-se à conversação bem-humorada a daí às despedidas.
Tudo é arrumado, novas despedidas, apaga-se a luz e fecha-se a porta.
Fica a esperança de ter sido útil repartir informação e conhecimento.
É tão bom Saber !
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Iluminura do Séc. XIV em "Os Elementos" de Euclides
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Disse  Albert Einstein :  Se a minha Teoria da Relatividade estiver correcta, a Alemanha dirá que sou alemão e a França declarar-me-á um cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu !
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11
Fev08

Brincadeiras de Carnaval

eva
Dias de Carnaval já passados, brincadeiras que ficaram.
Continuam a esconder-se os materiais e a deixar os colegas à procura.
Exasperam-se os ânimos, ouvem-se exclamações mal-humoradas e, a seguir, risadas.
O nervosismo aumenta ainda mais.
Então uns colegas mais atentos trazem um carrinho cheio, bem cheio, do material que faltava.
Risos e gargalhadas gerais. A brincadeira acabou no tempo certo porque, a seguir, iria degenerar em mal-estar por exceder o tempo, ou o limite, que cada um sente em si e que permite aceitar os acontecimentos com bom humor.
- Sim, é verdade. Até para brincar bem, é necessário ter juízo. É preciso perceber o ponto de viragem entre a aceitação com descontracção e o nervosismo do mau humor.
Todos temos esse ponto de viragem com todas as suas variações do dia, da hora, do instante.
Para que o bem-estar não se perca é necessário estar atento.
Divertir não é à custa de ansiedade ou mágoas.
Divertir é, essencialmente, alegrar-se. Mudar o ritmo por momentos ou por dias.
Sobretudo, é bom que dos divertimentos fique uma boa lembrança.
Os anos vão passar e as recordações serão cada vez mais importantes.
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Disse  Paul Valéry : a política é a arte de evitar que as pessoas se interessem por aquilo que lhes diz respeito !

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